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Geral

Microsoft nega censura global de pesquisas relacionadas à China

Polêmica

12 fevereiro 2014 - 18h59Por Reuters Brasil

Depois que um grupo chinês que luta por direitos disse que a Microsoft está omitindo websites nos resultados do Bing, seu motor de buscas, para usuários fora da China, a empresa norte-americana negou estava censurando material que o governo julga politicamente sensível.


Um grupo, baseado na China chamado GreatFire.org, que defende a liberdade de expressão, disse em um comunicado na terça-feira que o Bing estava filtrando resultados de pesquisa tanto em inglês quanto em chinês para termos como "Dalai Lama", o líder espiritual tibetano a quem Pequim se refere como um separatista atrás de violência, acusações que ele nega.


A empresa de tecnologia e informática, em resposta às alegações do grupo, disse que uma falha no sistema havia removido alguns resultados de pesquisa para usuários fora da China. A companhia já foi alvo de críticas no passado por censurar a versão chinesa do software de telefonia e mensagens via Internet, o Skype.


O diretor sênior, Stefan Weitz, do Bing, enviou um comunicado via e-mail à Reuters nesta quarta-feira: "Devido a um erro em nosso sistema, disparamos uma notificação errônea de remoção de resultados para algumas pesquisas listadas no relatório, mas os resultados em si estão e sempre estiveram inalderados fora da China", disse.


Stefan Weitz não disse se o erro foi corrigido e representantes da Microsoft em Pequim não quiseram comentar.