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19/09/2016 08:13

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Com suspeita de H1N1 e sem vaga em hospital, jovem respira com aparelho manual em UPA

Karine Oliveira começou a sentir fortes dores de cabeça, passou diversas vezes por atendimento médico e hoje respira por aparelhos

Familiares e amigos de Karine Oliveira, 26 anos, vivem momentos de 'pânico' ao precisar de atendimento público de saúde em Campo Grande e imploram por ajuda. A jovem começou a passar mal alegando fortes dores na cabeça e falta de ar na semana passada e, hoje, respira com a ajuda de um aparelho manual no UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Nova Bahia, que depende do trabalho dos enfermeiros que ficam bombeando o aparelho para ter a liberação de oxigênio.

Hoje, ela depende do ambú, um aparelho manual de respiração, que deve ficar 24 horas sendo manuseado por alguém, normalmente algum enfermeiro.

De acordo com Marta dos Santos, 38 anos, amiga da jovem, Karine começou a passar mal na noite da última quinta-feira (15) e durante a madrugada, foi levada para a Upa Coronel Antonino, sendo atendida e liberada. "O médico disse que seria uma bronquite e liberou ela, que continuou mal", explica a amiga.

No sábado (17), Marta afirma que voltou a unidade de pronto atendimento com Karine, mas os profissionais alegaram que não tinha tubo para colher o sangue da jovem, que permaneceu em observação no local até às 00h30. No domingo, Karine voltou a ter crises de respiração e foi levada para a UPA Nova Bahia.  

Segundo Marta, os médicos começaram a suspeitar que Karine estaria com H1N1, já que seu quadro de saúde estava piorando cada vez mais. "Os médicos disseram que é suspeita de H1N1 e ela está em um quarto que toda hora entra gente, não está em um local isolada e quando agora está entubada e o quadro de saúde só agrava. Por falta de aparelho, os enfermeiros estão bombeando um manual e até agora, não tem previsão de transferência para nenhum hospital".

De acordo com Marta, o UPA Nova Bahia tentou contato com hospitais para tentar transferir a jovem, que necessita de atendimento com urgência, mas até o momento, nada foi feito. "Não encontram vaga, a mãe dela está indo até o Ministério Público Estadual pedir que alguém faça alguma coisa, porque ela está cada vez pior e precisa de atendimento mais especializado".

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