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Relatório da OMS revela que Brasil enfrenta desigualdade na assistência à saúde

Saúde Pública

11 novembro 2013 - 20h16Por Aline Oliveira

Um relatório divulgado hoje (11), pela OMS (Organização Mundial da Saúde) revelou que o Brasil tem 81,4 profissionais de saúde para cada 10 mil habitantes, meta acima da exigida pelo órgão. O levantamento apontou que dos 186 países avaliados, somente 68 (36,6%) atingiram ou ultrapassaram as metas definidas, entre eles o Brasil.

 

O estudo chamado 'Uma Verdade Universal: Não Há Saúde sem Profissionais' foi apresentado durante o terceiro Fórum Global sobre os Recursos Humanos da Saúde que reúne mais e 1.300 participantes de 85 países, incluindo 40 ministros da Saúde. Foi divulgado que faltam atualmente 7,2 milhões de profissionais de saúde em todo mundo e que o déficit subira para 12, 9 milhões até 2035, com graves implicações para milhões de pessoas.

 

Segundo informações do levantamento, o Brasil possui 2.523 parteiras, 1.243.804 enfermeiros e 341.849 médicos, o que resulta em 1.588.176 profissionais de saúde qualificados, ou seja, 81,4 por 10 mil habitantes.

 

O estudo indicou que 83 países, ou sdeja 44,6% ainda não atingiram sequer o patamar mínimo definido pelo Relatório Mundial de Saúde de 2006, que prevê 22,8 profissionais qualificados para cada 10 mil habitantes. Outros 17 países (9,1%) ultrapassam o patamar mínimo, mas não atingem essa meta da Organização Internacional de Trabalho, que aponta para 34,5 profissionais de saúde qualificados por 10 mil habitantes. Há, ainda, 18 países (9,7%) que atingem esta meta, mas não o patamar dos 59,4 profissionais para 10 mil cidadãos.

No perfil relativo ao Brasil, a OMS ressalta que há grandes disparidades geográficas no acesso a profissionais de saúde, e exemplifica que embora a média nacional seja 17,6 médicos por 10 mil habitantes, a densidade varia entre 40,9 por 10 mil no Rio de Janeiro e 7,1 no Maranhão.

Fonte: Agência Brasil