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há 1 semana

Paraguai segue a Argentina e declara CV e PCC como organizações terroristas

Comunicado oficial afirma que facções colocam em risco a soberania do Paraguai

O governo do Paraguai anunciou, nesta sexta-feira (31), que declara o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) como organizações terroristas. A decisão é tomada após a megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro, na última terça-feira (28/10), contra a facção de origem fluminense, que deixou ao menos 121 mortos, sendo quatro deles policiais.

Paralelamente à nova designação para as facções CV e PCC, o governo do Paraguai também determinou que o Conselho de Defesa Nacional (Codena) imponha maior rigor na vigilância das fronteiras para evitar que fugitivos do Rio de Janeiro ingressem no vizinho brasileiro.

O Paraguai segue os passos da Argentina, que na terça-feira já havia designado o CV e o PCC como organizações terroristas. O país de Javier Milei também reforçou a vigilância nas fronteiras.

Políticos condenam facções

O presidente do Paraguai, Santiago Peña, assinará um decreto que vai formalizar o CV e do PCC como organizações terroristas. A decisão a respeito das facções com origem no Brasil foi tomada em uma reunião conduzida por Peña que contou com a presença das mais altas autoridades do governo paraguaio.

Em um comunicado, o governo argumentou que a opção por declarar as facções como terroristas veio pelo entendimento de que elas cometem delitos que superam a criminalidade comum “invadindo as instituições paraguaias e pondo em risco a soberania nacional”.

“Quando esses grupos se tornam tão poderosos a ponto de ameaçarem a segurança do Estado, este deve utilizar todos os seus recursos, toda a força da Constituição e da lei, para proteger a população paraguaia e coordenar-se com a população brasileira. A decisão é irrevogável”, afirmou o ministro do Interior Enrique Riera.
Na Argentina, a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, disse que a classificação das facções como “narcoterroristas” visa a fortalecer o controle sobre detentos estrangeiros vinculados às facções brasileiras.

Atualmente, há 39 brasileiros presos na Argentina, dos quais cinco pertencem ao Comando Vermelho e “sete ou oito ao PCC”, segundo Bullrich.
 

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