Personal trainer, Eduardo Alves, 31 anos, acusado de espancar um morador de rua, alegou que o homem estuprou a mulher dele, em Planaltina (DF). 

Conforme o Metrópoles, as agressões de Eduardo contra o morador de rua foram registradas por câmeras de segurança, na madrugada de quarta-feira (9).  

A primeira informação que foi divulgada, dava conta que a esposa estaria o traindo com o mendigo. No entanto, ele alega que a mulher estava em surto psicótico, sendo assim, não teria como haver sexo consensual. 

“Não se trata de uma traição conjugal, e, sim, crime de violência”, disse, em nota enviada ao Metrópoles, após a publicação da reportagem.

Depois das agressões, os envolvidos foram levados à Polícia Civil. O Metrópoles apurou que, informalmente, a mulher teria dito aos policiais que o sexo foi consensual. Uma testemunha ouvida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deu a mesma versão.

Estupro 

A reportagem conseguiu áudios, onde a mulher garante que a relação sexual foi autorizada por ela. Na gravação, ela diz que, em um primeiro momento, o morador de rua teria lhe pedido doações e para ‘’ser curado’’. 

“Me deu vontade de dar um abraço nele”, disse a esposa. Em seguida, o homem teria pedido para fazer carinho nos pés dela. “Eu senti uma coisa tão boa”, disse.

Ainda conforme o relato, a mulher diz que começou a ter visões que estaria na presença de Deus. Em outros momentos, de que o morador de rua seria Eduardo, seu companheiro. 

Ainda em via pública, diz o site, os dois teriam troca de carinhos, que prosseguiu para um beijo, na frente da sogra. 

“É o meu propósito, deixa eu receber o meu propósito”, disse a mulher para a sogra.

Depois do beijo, o morador de rua entrou no carro da mulher, em busca de um local mais reservado. “Fui procurando pela rodoviária um lugar escuro e vazio pra gente ficar junto. Eu senti a necessidade de deixar ele entrar no meu carro”, declarou a mulher na gravação.

O personal prestou depoimento e foi liberado. Ele poderá responder por lesão corporal.
Morador de rua

O morador de rua contou que a mulher parou o carro e pediu que ele se aproximasse. Ela o teria chamado para ‘’brincar’’. Em seguida, ele diz ter sido convencido a entrar no carro, onde teve relações sexuais. O homem declarou que não conhecia a mulher e que não a estuprou.