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10/11/2016 14:36

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PF investiga suspeitas de fraude em licitações do BRT de Palmas

Chamada Operação Nosotros investiga suposta fraude no processo de licitação para construção do sistema de transporte BRT da capital do Tocantins

O escritório do ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba (PR), Jaime Lerner, e a casa do prefeito de Palmas (TO), Carlos Amastha (PSB), foram alvos de uma operação deflagrada hoje (10), pela Polícia Federal (PF), em três estados (Tocantins, Paraná e Santa Catarina). A chamada Operação Nosotros investiga suposta fraude no processo de licitação para construção do sistema de transporte BRT da capital do Tocantins - obra orçada em R$ 260 milhões.

Doze mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para prestar depoimento e liberada em seguida) e doze de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça.

No escritório de Lerner foram apreendidos documentos relativos a projetos executados pela equipe de arquitetos em Palmas. Em nota, o Instituto Jaime Lerner informou que não teve ou tem qualquer relação com a implantação do BRT. “O único trabalho realizado na cidade foi para o setor privado. Trata-se de uma ocupação futura para a área de expansão urbana, na região sudoeste da cidade, contratado por três empresas privadas”. O instituto garante que os documentos levados pelos policiais federais foram entregues pela própria equipe “para que se comprovem os fatos citados”.

Já o prefeito reeleito de Palmas, Carlos Amastha, foi conduzido para depor. Suspeito de participação na fraude à licitação, ele usou sua conta no Twitter para se defender. “Juro solenemente, pela vida dos meus seres queridos, que nunca procurei nenhum benefício pessoal nas desapropriações e cobrança de IPTU. Se encontrarem qualquer evidência contrária às minhas afirmações, não tomarei posse para o segundo mandato. Não entrei na política para roubar”.

A PF também conduziu para prestar depoimento membros da equipe de governo de Amastha, além de servidores públicos municipais e donos de imobiliárias.

De acordo com a PF, o esquema envolvia a desapropriação irregular de terrenos para a implantação do BRT. De posse de informações privilegiadas, grupos imobiliários aliciavam agentes públicos para que pressionassem os donos dessas propriedades a cederem, gratuitamente, parte dos terrenos para pessoas ligadas ao esquema. Uma das formas de coação ocorria pela cobrança de altos valores de IPTU. A implantação do sistema BRT valorizaria os imóveis que o grupo tivesse posse após a obra.

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