O diretor do Departamento Geral de Proteção à Pessoa, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Antônio Ricardo Lima Nunes, descartou, nesta quarta-feira (10), qualquer envolvimento da família Bolsonaro na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Segundo Lima, não há elementos que indiquem a participação do clã. As informações são do site Uol.
“Não há participação da família Bolsonaro neste evento, muito menos do presidente da República. Não temos indício de participação da família. Isso foi apurado, pois um funcionário do condomínio fez essas declarações, mas temos certeza que não há participação alguma. O funcionário pode ter caído em alguma contradição. Não há participação da família Bolsonaro neste evento”, afirmou Nunes.
O nome do presidente foi citado no caso, depois que um porteiro disse que um homem que teria se identificado como Élcio Queiroz, um dos envolvidos no crime, teria interfonado e entrado no apartamento do então deputado federal Jair Bolsonaro.
Segundo o Jornal Nacional, o porteiro interfonou para a casa onde Élcio queria entrar e ouviu a voz do homem autorizando a entrada e ele seria Bolsonaro. No entanto, na ocasião, o deputado estava em Brasília e comprovou com os registros de entrada na Câmara.
Nesta quarta, a Polícia Civil deu mais um passo na investigação e prendeu o sargento do Corpo de Bombeiros, Maxwell Simões Corrêa, o Suel, 44 anos. Ele é apontado como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora.
A participação de Suel no crime foi de descartar as armas usada no crime, jogando-as no mar da Barra da Tijuca.