Após o descarte irregular de páginas com informações de investigações da Polícia Federal em várias regiões de Campo Grande, a Superintendência da unidade em Mato Grosso do Sul emitiu nota em que esclarece "que trata todos os seus documentos em conformidade com as normas federais de sigilo, arquivo e destruição, sobretudo os relativos a inquéritos policiais".
A Superintendência lembra também que "é prerrogativa do advogado ter acesso e fazer cópia de documentos de inquérito policial, necessitando, nos casos que tramitam em segredo de justiça, da devida autorização judicial".
Em relação aos documentos encontrados pelas ruas e em caçamba de lixo, a Polícia Federal informou que "não se tratam de documentos originais e sim cópias obtidas por pessoas que devem ter tido autorizações de acesso aos processos, alguns dos quais remetem a processos que sequer são da Polícia Federal e nunca tramitaram nela".
A Polícia Federal informa também que os documentos estão sendo recolhidos e analisados, a fim de que sejam obtidos melhores esclarecimentos sobre o ocorrido.