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Geral

27/12/2013 19:45

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Produtores de MS aguardam nova reunião com Ministério da Justiça em janeiro

Conflitos rurais

No início da semana (23), o Ministério da Justiça informou que a solução dos conflitos indígenas sobre a Terra Buriti, na região de Sidrolândia, será pauta de uma nova reunião, no próximo dia 7 de janeiro em Brasília (DF). Na ocasião, serão apresentadas a avaliação do valor da área e as soluções jurídicas para buscar acordo entre as partes, após a retomada das terras por indignas em junho deste ano.

 

O governador André Puccinelli participará da reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e comentou que o governo estadual já cumpriu todas as exigências feitas pela União e espera a partir de agora, que o diálogo se converta em ações concretas. “Não há mais desculpas”, alertou.

 

Segundo a nota emitida pelo Ministério da Justiça, o encontro marcado para janeiro tem por objetivo reduzir a tensão na região e resguardar os direitos das partes envolvidas. Foi informado ainda que a reunião servirá para dar continuidade ao diálogo referente a outras regiões do Estado, nas quais grupos indígenas solicitam demarcação.

 

De acordo com o produtor rural, Ricardo Bacha, o que se espera da próxima data definida pelo governo é que se chegue a uma solução definitiva. “Espero sinceramente que não seja mais uma embromação conosco e que possamos chegar a uma solução, para iniciarmos o ano trabalhando”, alegou.

 

Conflitos em Mato Grosso – Em Jarudore, distrito da cidade mato-grossense de Poxoréu, um grupo de índios Bororo ocupa parte da região desde 2006 e quer expulsar os moradores brancos, retomando a área da terra indígena que inclui todo o distrito. A reserva Jarudore é alvo de uma ação da Justiça Federal há 13 anos e o processo possui mais de três mil páginas. No último despacho, a juíza determinou a intimação de mais de 500 réus e o processo ainda não terminou. Na ação, o Ministério Público Federal pede a saída dos produtores que vivem no local.

 

Conflitos no Maranhão – Na semana passada, o assessor jurídico da Faema (Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão), Emerson Galvão participou de uma reunião com representantes do governo federal e da justiça. Na ocasião foi informado que a desintrusão da área demarcada como terra indígena Awá-Guajá deve ocorrer a partir de 6 de janeiro de 2014.

O representante da Faema informou que mais de seis mil produtores rurais serão atingidos pela decisão judicial, número divergente do anunciado pela Funai (Fundação Nacional do Índio). Durante a reunião, o Juiz Federal José Carlos do Vale Madeira confessou ter sofrido pressões dos ex-presidentes dos Estados Unidos, Jimmy Carter e Bil Clinton, para determinar a expulsão dos agricultores maranhenses em favor dos índios.

 

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