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11/01/2014 16:00

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Produtores discordam do valor de indenização oferecido pelo governo federal

Rural

No último dia 7 de janeiro, o governo do Estado, representantes de entidades e produtores rurais estiveram reunidos em Brasília com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A pauta da reunião foi a apresentação do estudo realizado em parte das propriedades rurais invadidas na região de Sidrolândia.

Segundo o presidente da Acrissul (Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia com a realização da reunião, dá início a uma nova etapa do processo de negociação entre os produtores e indígenas. “Aguardamos tanto por uma definição e o encontro no início da semana já demonstra um grande avanço nas negociações. Vamos receber o relatório com a avaliação das 30 propriedades que serão indenizadas e entendemos que existe uma vontade política para solucionar de vez a questão”, avaliou.

Maia destaca que o assunto é complicado, não dá para emitir juízos de valor sobre o valor ofertado pela União, antes de se ter acesso ao material que será entregue no próximo dia 17. “A palavra de ordem a partir de agora é paciência, já que o caminho da paz se faz pelo entendimento entre as partes envolvidas”.

Palavra do produtor – O produtor rural Vanth Vanni discordou da proposta oferecida pelo governo federal de pagar R$ 78 milhões por 30 fazendas invadidas e avaliadas no estudo. “Eu tenho propriedade invadida na região do Buriti e não concordo com o valor oferecido. Sidrolândia está entre os cinco municípios mais ricos e com terras mais valorizadas do Estado. Estamos localizados há 94 km da Capital e 14 km de uma usina de álcool e a tabela que recebemos previamente apresenta diferença de valores de uma propriedade para outra que chega a R$ 3 mil”, declarou.

Na avaliação de Vanni a proposta é inadmissível e de antemão já informou que os envolvidos não irão aceitar. “No documento que recebemos já verificamos vários erros e não vamos dar nossa terra de graça. A área não é indígena e quem fez a proposta de comprar foi o governo e não nós. Então acredito que esta avaliação foi feita de má fé ou então por pessoas que não tem experiência no assunto”, criticou.

O produtor disse ainda que se não houver uma revisão do valor, a categoria negará a proposta e partirá para o processo jurídico para reaver as terras invadidas.

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