Di Ferrero foi um dos primeiros famosos a ser diagnosticado com Covid-19 no Brasil. Nesta segunda-feira (11), recuperado da doença, o cantor conversou com Fátima Bernardes no Encontro e entregou que os fãs foram de grande importância para que ele enfrentasse o vírus.
"O lance da covid, na minha experiência, como ele mexe com a nossa respiração, dá um certo desespero. Foram alguns dias chatos. Para manter a cabeça no lugar, o principal foi a solidariedade das pessoas. Os fãs me mandando coisas, conversando comigo e conseguir trocar ideias".
"Essa troca me manteve mais são nos momentos difíceis. [...] Carinho, mensagem, faz muita Ddiferença. Isso foi o que manteve na linha".
"Como foi antes da quarentena, eu também estava tentando entender o que estava acontecendo e fui me reportando para as pessoas. Mas sem dar tratamento nem nada. Cada caso é um caso. Foi um choque. Ninguém espera. É o que acontece".
"As pessoas que não estão levando a sério é porque alguém da família ou próximo ainda não pegou".
Ele contou que ficou isolado com os cachorros após o diagnóstico.
"Fiquei em Florianópolis desde do dia 9 de março, ainda estou aqui. Fiquei aqui com os meus cachorros. Eles foram a minha companhia".
Após cancelar shows marcados, Di contou que tem se aproximado dos fãs através de lives.
"Nas lives, a gente se aproxima mais ainda, humaniza o artista em uma certa forma, coloca todo mundo no mesmo lugar, pode chamar um fã para conversar. A gente está mais próximo. Isso me inspira".
Durante a quarentena, o cantor compôs uma canção e improvisou gravando dentro de um armário.
"Está rolando isso com todo mundo. Todo mundo está improvisando. [...] No meu armário, por exemplo, a acústica é diferente. Então, gravei o violão no banheiro e a voz, coloquei umas roupas do lado e gravei com celular [no armário]".