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28/05/2020 08:35

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SOMBRA DO DESEMPREGO: no Brasil já são 2,8 milhões, diz IBGE

O percentual teve alta de 12,6% em abril

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,6% no trimestre encerrado em abril, atingindo 12,8 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua) divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As informações foram divulgadas pelo G1 e afirmam que trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em março do ano passado, quando foi de 12,7%.

Conforme o site, o resultado representa uma alta de 1,3 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em janeiro. Dessa forma, o número de pessoas na fila por um emprego aumentou em 898 mil pessoas em 3 meses, em meio aos impactos da pandemia de coronavírus na atividade econômica.

"Um indicador que reflete os efeitos da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho, a população ocupada teve queda recorde de 5,2%, em relação ao trimestre encerrado em janeiro, representando uma perda de 4,9 milhões de postos de trabalho, que foram reduzidos a 89,2 milhões", destacou o IBGE.

A população fora da força de trabalho somou 70,9 milhões de pessoas, representando também um novo recorde na série iniciada em 2012, com alta de 7,9% (mais 5,2 milhões de pessoas) em 3 meses e salto de 9,2% (mais 6 milhões) na comparação a igual período de 2019.

São classificadas como fora da força de trabalho as pessoas que não procuraram trabalho, mas gostariam de ter um, ou aquelas que buscaram emprego, mas não estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência da pesquisa.

O desalento (pessoas que desistiram de procurar emprego) cresceu 7% em relação ao trimestre encerrado em janeiro, chegando a 5 milhões, novo recorde de toda a série histórica.

Segundo a analista da pesquisa Adriana Beringuy, os efeitos da pandemia foram sentidos tanto entre os informais quanto entre trabalhadores com carteira assinada.

“Dos 4,9 milhões de pessoas a menos na ocupação, 3,7 milhões foram de trabalhadores informais. O emprego com carteira assinada no setor privado teve uma queda recorde também. A gente chega em abril com o menor contingente de pessoas com carteira assinada, que é de 32,2 milhões”, destacou.

 

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