O pedido de Suzane Von Richthofen , condenada a 39 anos de prisão por matar os pais, para tentar barrar a publicação do livro que conta sua história foi negado pela justiça. A presidiária alega que não autorizou a obra e o uso de sua imagem, alegando direito ao esquecimento.
Ela cumpre pena na Penitenciária feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé/SP. O livro ‘Suzane – Assassina, manipuladora, narcisista e egocêntrica’ foi escrito pelo jornalista Ulisses Campbell e será publicado pela Editora Contexto, com lançamento previsto para dezembro.
Conforme o G1, no livro, Campbell conta detalhes da história da presa, desde o crime até sua vida na prisão. O jornalista entrevistou pessoas do entorno da presa, como outras detentas, funcionários do sistema prisional e analisou todo o processo do caso Richthofen.
Ela pediu liminar para barrar a publicação, sob pena de multa diária de R$ 5 mil, em caso de descumprimento. Ela afirma que a obra causará dano irreparável a sua imagem. O pedido foi negado em primeira instância pela juíza Larissa Gaspar Tunala. Ela baseou sua decisão em outras autorizações para publicação de biografias sem autorização prévia, baseada no direito a liberdade de expressão.
Suzane tentou recorrer da decisão, mas teve o pedido negado em segunda instância, no Tribunal de Justiça de São Paulo.
