O corpo de Nelson Mandela foi sepultado em Qunu, aldeia do sudeste da África do Sul na qual passou sua infância, por volta das 8h45 (horário de Brasília) deste domingo (15).
O funeral de Estado terminou neste domingo às 11h50 locais (7h50 de Brasília), após dez dias de homenagem ao líder, e deu passagem ao sepultamento do ex-presidente sul-africano, no cemitério familiar onde foi enterrado de acordo com os rituais xhosa.
O funeral, que durou duas horas, foi um ato emotivo realizado no sítio de Mandela perante 5.000 pessoas, entre elas a família do ex-presidente e líderes de diferentes países.
"Eu acho que todos nós concordamos hoje que a pessoa que se encontra aqui é o maior filho da África do Sul", disse Cyril Ramaphosa, vice-presidente do Congresso Nacional Africano, partido no poder e ao qual Mandela foi filiado.
O chefe Ngangomhlaba Matanzima, um representante da família de Mandela, agradeceu os médicos militares que fizeram parte da equipe médica que cuidou de Mandela durante suas internações hospitalares e em sua casa nos últimos meses de sua vida. Pediu a eles que se levantassem e os aplaudiu.
"Vocês fizeram um ótimo trabalho ao cuidar de nosso pai. Nós não podemos agradecê-los o suficiente por isso", disse Matanzima.