E tem vereador mais do que preocupado. Além de cair na Coffee Break, o patrimônio está em situação, digamos, injustificável. O jovem político, antes inexpressivo e desconhecido, foi eleito enquanto andava de carro popular. Dois anos depois, anda de carro de luxo, com direito a motorista e mora em casa nada modesta. Isso ganhando R$ 11 mil líquido por mês. Além de ter que justificar as gravações flagradas pelo Gaeco, vai ter que mostrar de onde tirou dinheiro para levar a vida boa.

Cadê?
Na Operação Lama Asfáltica, a Receita Federal foi uma das peças fundamentais para revelar intricado esquema de desvio de recursos públicos. Seria a hora do órgão dar uma passada também pela municipalidade, e pedir explicações a muita gente dita importante por aí. A pergunta é simples: como conseguem comprar imóveis de milhões de reais ganhando salários que não chegam a R$ 15 mil líquido?

Desespero
A situação deixada por Gilmar Olarte é ainda pior do que muitos imaginam. Após sair do poder, os podres começaram a aparecer ainda mais. No Museu José Antônio Pereira, por exemplo, a situação é das mais críticas. Nem gás de cozinha tem no local, isso há três meses! Os funcionários pedem socorro.

Dupla
Enquanto as denúncias pipocam, o casal Gilmar e Andreia Olarte é investigado pelo Ministério Público Estadual pelo mesmo motivo. Eles são alvo de inquérito civil por supostamente usar o aparato de comunicação e as ações da Prefeitura de Campo Grande em benefício próprio. Olarte, inclusive, fez site próprio, que abastecia com conteúdo produzido por servidores.

Por água abaixo
Com o afastamento judicial de Gilmar Olarte, quem deve estar repensando a vida é Andreia. Ela não confirmava, mas o grupo político dava como certa a candidatura da então toda poderosa primeira-dama à uma vaga na Câmara Municipal de Campo Grande. Agora, será que ela vai tentar a vaga?