O empresário de comunicação, Roberto Cavalcanti, defendeu, durante fala em sua própria rádio, a Correio FM, na Paraíba, que jornalistas que divulgam números de mortos pela covid-19 sejam apedrejados.
Cavalcanti é ex-senador da República e é dono de jornais, rádios e emissora de TV no estado nordestino. Ele dizia sobre o que considera sensacionalismo e desrespeito de jornalistas, que na visão dele parecem comemorar as mortes como se fosse um gol.
"Tem determinadas emissoras que ao darem o placar de quantos morreram no País naquele dia parece um gol da seleção do Brasil: 'hoje batemos dez mil, batemos recorde!'. Isso é uma vergonha, é um País que deveria ter vergonha cara. Um radialista um jornalista que fizesse um negócio desse deveria ser apedrejado na rua", disse Cavalcanti.
Instantes depois, Cavalcanti teria percebido a gravidade da fala e justificou a apologia à violência.
"Descarrego meu silêncio de 62 dias para hoje. Me exaltei, peço desculpas".