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13/01/2023 15:15

Vovó que ameaçou 'pegar o Xandão' em Brasília já foi condenada por tráfico

Idosa 'quebrando tudo' viralizou nas redes sociais durante os atos antidemocráticos no dia 8 de dezembro

A idosa, de 67 anos, que viralizou nas redes sociais ao dizer que ia "pegar o Xandão", se referindo ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), no último domingo (8), já sofreu uma condenação por tráfico de drogas com envolvimento de menor em 2014.

Segundo o site UOL, a 'vovó quebrando tudo' foi identificada como Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza e ela, apesar de estar presente nos atos antidemocráticos em Brasília, não consta na lista de pessoas presas divulgada pela Polícia Federal.

Enquanto os Três Poderes - Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF, eram invadidos pelos bolsonaristas, a Dona Fátima era exaltada em um vídeo que viralizou ao ter uma voz dizendo ""Dona Fátima, de Tubarão, Santa Catarina, de 67 anos, tá quebrando tudo!", ao que ela responde: "Vamos para a guerra, vou pegar o Xandão agora!".

A informação da condenação foi publicada inicialmente pelo site Extra Classe. O Ministério Público de Santa Catarina apresentou a denúncia explicando que Fátima foi descoberta pela Polícia Militar durante uma vigília na região de Tubarão, conhecida pelo tráfico.

Veja trecho da denúncia divulgada pelo UOL:

  • Por volta das 3h30 do dia do flagrante, os policiais viram Fátima sair de casa e varrer a calçada, falando em voz alta "vem pra cá que não tem ninguém", "pode vir pra cá".
  • Depois disso, um usuário se aproximou e perguntou "tem?" para Fátima, ao que ela respondeu: "Tem".
  • Em seguida, um adolescente saiu da garagem de Fátima com pedras de crack; os policiais agiram no momento
  • No processo, Fátima argumentou que usuários de droga "invadiam" sua casa e deixavam entorpecentes no local, porque ela realiza o aluguel de quartos como atividade para renda. Porém, os policiais viram a senhora agir ativamente na ação.

Ela foi condenada a mais de 4 anos de prisão em regime semiaberto. Após recorrer, a pena foi diminuída para 3 anos e 10 meses em restrições de direitos e prestação de serviços à comunidade.

Maria de Fátima também tem denúncias relacionadas por falsificação e estelionato, como mostrou o site Extra Classe.

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