Em 2019, Mato Grosso do Sul perdeu grandes nomes nas artes, na música e na política. São personalidades que ajudaram a construir a imagem do Estado, como o violeiro Ivo de Souza, falecido em outubro. 

Em junho, a cena política se despediu do ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, em Campo Grande, José Marcos da Fonseca, aos 61 anos. 

José era sobrinho do ex-senador e ex-prefeito da Capital, Juvêncio César da Fonseca. Ele foi secretário na gestão do tio e também na de André Puccinelli. José morreu por hipoglicemia e, na sequência, infarto. 

Na noite do dia 12 de setembro, a política também perdeu Iara Costa, aos 54 anos, que fazia tratamento contra um câncer no Hospital Alfredo Abrão, em Campo Grande. 

Natural de Corumbá, Iara era contabilista por formação, mas atuava intensamente na vida política e chegou a ser candidata à prefeita de Campo Grande por duas vezes, pelo PMN e PRTB. Pelo PHS, Costa se lançou como candidata a deputada federal. 

José Marcos e Iara Costa faleceram em 2019. (Foto: TopMídiaNews/Facebook) 

Música

Acidente de trânsito tirou a vida do consagrado violeiro Ivo de Souza, na manhã de 19 de outubro, na BR-262, perto de Campo Grande. O violeiro partiu aos 74 anos e era autor de grandes sucessos da música caipira como Casa de Caboclo e Chapéu de Palha. Durante anos, ele fez dupla com o primo Janguinho e os cantores Florito e Edinelson. 

Artes 

Aos 66 anos, o artista plástico e também publicitário Isaac Oliveira partiu do plano terrestre e deixou muitas saudades aos admiradores. Ele foi vítima de um câncer de pulmão no dia 23 de setembro. 

Baiano de nascimento, Oliveira retratava Campo Grande e Mato Grosso do Sul em suas obras e tinha como marca as cores vibrantes. Nas terras guaicurus, o artista reproduziu os pássaros, como os tuiuiús e as araras,  as flores e as árvores, como o ipê, símbolo do cerrado.