“É difícil até de dizer, mas me lembro da alegria e amor que ele vivia e nos tratava. Sempre muito amoroso e carinhoso”. Essas são as palavras da irmã do artista Eder Henrique Coenga, de 27 anos, que morreu após ser alvejado com um tiro no peito na noite de ontem (20), em uma rua atrás do Shopping Campo Grande, na Capital.
Nos últimos dias, segundo a irmã, que prefere não se identificar no momento, Eder estava bem triste e para baixo, mas não sabia o motivo pois o irmão era muito reservado.
“Percebemos um comportamento diferente, mas como ele era bem reservado, acabamos deixando ele à vontade”, explicou a irmã de Eder, de 34 anos.
Ainda segundo a familiar, o rapaz sempre trabalhou e não tinha desafeto com ninguém, pelo contrário, era muito querido por todos.
“Ele sempre trabalhou e nunca havia se envolvido com nada de errado. Meu irmão era bem fechado em relação ao relacionamento, não era envolvido com nada errado e nós estamos muito abalados com essa notícia”, desabafou.
O artista, de acordo com a família, morava sozinho e prezava por sua liberdade, por isso não compartilhava seu cotidiano.
“Ele morava sozinho e não sabíamos muito sobre a vida pessoal dele”, disse.
Sobre a suspeita levantada por ela de que o ex-namorado seria o principal suspeito, a irmã da vítima afirma que é o primeiro pensamento que vem à cabeça.
“Não sabíamos nada sobre este relacionamento, mas nesta situação é a primeira coisa que nos vem à cabeça”, relatou.
O velório e sepultamento estão marcados no Cemitério Memorial Parque, em Campo Grande. Sobre o horário, a irmã de Eder não soube informar, pois a família ainda está diante da burocracia de liberação do corpo.