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In Memoriam

Piloto do SuperBike Brasil não resiste e morre após grave acidente em Interlagos

O paulista teve fraturas no fêmur e na bacia, além de perfuração no pulmão e hemorragia, que havia sido controlada

27 maio 2019 - 08h59Por Da redação/Isto É

Após sofrer acidente no circuito de Interlagos, em São Paulo, na curva do Laranjinha, em atividade anterior à prova do SuperBike Brasil, principal categoria de motovelocidade do País, Danilo Berto não resistiu aos ferimentos e teve morte confirmada pelo Hospital das Clínicas na tarde deste domingo. O piloto de 35 anos foi levado de helicóptero à unidade hospitalar e passou por cirurgia, mas não sobreviveu. O paulista teve fraturas no fêmur e na bacia, além de perfuração no pulmão e hemorragia, que havia sido controlada.

Em março de 2018, Berto também havia sofrido um acidente grave durante etapa do SuperBike Brasil. O piloto perdeu o controle de sua moto, que empinou desenfreadamente. Na sequência, o paulista caiu e correu para sair da direção dos competidores que vinham em alta velocidade, mas acabou “atropelado” e teve de fazer cirurgia na perna direita e nas vértebras.

Na etapa anterior, no começo de abril, outro piloto do SuperBike Brasil morreu em prova em Interlagos. Maurício Paludete perdeu o controle de sua moto na entrada do S do Senna, bateu com força contra a barreira de pneus e não resistiu. O acidente fatal de Paludete havia sido o terceiro da categoria em três anos. Com o falecimento de Berto, o número sobe para quatro.

Após a confirmação da triste notícia, o SuperBike Brasil divulgou nota sobre o ocorrido. Por meio de comunicado em seu site oficial, a categoria lamentou a morte de mais um piloto e disse priorizar as medidas de segurança. “O SuperBike Brasil recebeu, com extremo pesar, a notícia do óbito por volta das 16h35. Informada, a organização cancelou as demais atividades do dia. O campeonato está prestando assistência à família neste momento.

O SBK Brasil prioriza a segurança do evento e vem implementando inúmeras melhorias, tais como: ampliação das barreiras de ar de proteção; aumento do número de ambulâncias de suporte avançado; contratação de um renomado diretor médico, que, por sua vez, seleciona um time de profissionais altamente capacitados; treinamento constante com a equipe de sinalização e resgate; treinamento aos motoristas das ambulâncias; implantação de um medical car, entre outras melhorias. Vale ressaltar que o warm-up não é uma corrida ou treino classificatório, mas, sim, uma sessão de aquecimento. No momento da queda, as condições de pista estavam normais”.