A investigação da Polícia Civil apontou que a morte do agiota Ademir José de Almeida, de 42 anos, foi motivada por um desentendimento por conta de uma negociação de um barco e os valores que seria repassados para uma pessoa que ele havia contratado para realizar cobranças de dívidas.
Essa pessoa seria o suspeito de ser mandante da execução de Ademir. Ele ordenou que seu irmão e uma terceira pessoa matasse o agiota como forma de retaliação após várias ameaças feitas.
A Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, conseguiu prender todos os envolvidos, até mesmo um quarto envolvido que serviu para esconder a motocicleta, capacetes e arma de fogo usada pelos pistoleiros.
Segundo informações da polícia, os três envolvidos estavam escondidos em uma chácara na região do Quatro Pé, em Coxim, e o quarto envolvido em uma residência do mandante do crime.
Os policiais conseguiram apreender a motocicleta usada no homicídio, assim como os capacetes, somente a arma não foi encontrada.
Ademir foi assassinado com vários disparos na porta de sua residência, no bairro Senhor Divino na última quinta-feira (1°). O homem emprestava dinheiros a juros, prática conhecida como agiotagem.
A vítima era pai de um dos adolescentes envolvidos no latrocínio que vitimou os idosos Ávio Rodrigues Máximo, de 84 anos, e Celeste Vedoja, de 77 anos, em agosto do ano passado, também em Coxim.










