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Interior

há 3 semanas

Após 8 meses, restos mortais de Leiza são liberados para sepultamento em Nioaque

Mulher foi vítima de um latrocínio em outubro do ano passado

Foi liberado para sepultamento nesta terça-feira (24), os restos mortais de Leiza Ávila Ferraz, de 59 anos, morta em outubro do ano passado em Nioaque - a 187 quilômetros de Campo Grande.

Eles estavam no IML (Instituto Médico Legal) de Jardim e o ato fúnebre deve acontecer nesta quarta-feira (25), no Cemitério Municipal de Nioaque.

Para quem não se lembra, Leiza foi dada como desaparecida no dia 2 de outubro do ano passado. Quase duas semanas após o sumiço da aposentada, a Polícia Civil localizou o corpo dela carbonizado em um lixão e após exames de DNA, foi comprovado que se tratava da mulher.

A investigação da polícia foi concluída em novembro do ano passado, quando um pedreiro, de 49 anos, foi indiciado pelos crimes de latrocínio - roubo seguido de morte, e ocultação de cadáver. Ele permanece preso no Estabelecimento Penal Máximo Romero, em Jardim.

Relembre o caso

Logo após o registro do boletim de ocorrência, a Polícia Civil iniciou as investigações e passou a coletar evidências e entrevistar testemunhas. No local verificou-se que todos os objetos pessoais de Leiza, como óculos de grau, documentos e cartões bancários, estavam na casa, exceto o celular.

As investigações apontaram que Leiza não saiu da cidade e que possivelmente outra pessoa teria se passado por ela para encaminhar mensagens via WhatsApp para a família. Os levantamentos feitos pela Polícia Civil levaram os investigadores a casa de A.S., que fica próximo da casa da vítima.

Na casa do pedreiro foi localizado um carregador de celular totalmente compatível em marca, modelo e número de série ao do celular da vítima. Diante da suspeita, foram representados judicialmente pela busca e apreensão e prisão temporária do suspeito. 

Ao ser questionado, em um primeiro momento, A.S. afirmou que teria ajudado a esconder o corpo da vítima e apontou outros suspeitos que teriam ceifado a vida dela com objetivo patrimonial e que teria apenas ajudado em troca de uma dívida. O indivíduo indicou o local onde teria deixado o corpo de Leiza.

Lá, os policiais civis encontraram sinais de incineração, com alguns fragmentos de ossos. A perícia técnica foi acionada e verificou-se que se tratava de ossada humana.

Foi coletado material para análise e confronto de DNA e, apesar do exame ainda não ter sido concluído, o laudo necroscópico realizado concluiu que a arcada dentária e próteses dentárias encontradas são totalmente compatíveis com os prontuários de tratamentos odontológicos da vítima.

Conforme as investigações foram avançando, a Polícia Civil verificou diversas contradições apresentadas pelo pedreiro, que ao ser confrontado confessou ter agido sozinho, com intenção patrimonial. Ele teria relatado acreditar que a vítima tinha dinheiro em sua casa.

Para cometer o crime, A.S. valeu-se da relação de confiança que ela tinha por ele, tendo em vista que ele já havia realizado serviços de pedreiro para ela, e então a surpreendeu em casa. Ele a teria amarrado e amordaçado, momento em que Leiza teria morrido por causa desconhecida, disse A.S.

O pedreiro confessou ainda que, munido das senhas do celular e do aplicativo bancário de Leiza realizou um PIX para a sua conta. Em seguida, ele levou o corpo dela em seu veículo para o local de coleta de lixo, onde ateou fogo para ocultar o cadáver.

Ainda de acordo com ele, após deixar o corpo da vítima no aterro sanitário, foi até em casa, pegou o celular da vítima e, se passando por ela, encaminhou mensagens para os familiares dela e para ele mesmo, com o objetivo de encobrir vestígios.

Após alguns dias, ele escondeu o celular no interior de um pilar de concreto de uma obra em que prestava serviço. A equipe de investigação deslocou até o local indicado por A.S. e, com ajuda de ferramentas apropriadas, localizou o aparelho celular da vítima.

Apesar de A.S. negar que tenha assassinado Leiza, afirmando que ela morreu por algum mal súbito, a versão apresentada não condiz com os elementos de prova colhidos pela Polícia Civil. Na conclusão das investigações, as autoridades relataram acreditar que a servidora tenha morrido por asfixia mecânica.

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