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Interior

07/05/2016 15:50

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Condenado, motorista que matou ciclista vai cumprir pena em liberdade

Após dois anos do crime, Aluísio Both Neto foi condenado a três anos de reclusão por ter atropelado e matado o ciclista Davi Rosa da Silva, 19. No entanto, a pena foi revertida e ele cumprirá pelo crime em liberdade com penalidades restritivas de direito. A defesa ainda pode recorrer.

Em seu despacho, o juiz indica que as consequências do crime foram graves, "uma vez que a vítima possuía apenas dezenove anos de idade ao falecer. Desse modo, morreu ainda muito jovem, de maneira que lhe foi retirada abruptamente a chance de viver por longos anos, como é a ordem natural da vida".

Aluísio teve a pena fixada em três anos e quatro meses de detenção. No entanto, a pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas de direito "que serão definidas pelo juízo da execução penal". Essas restritivas de direito são popularmente conhecidas como prestação de serviço comunitário por prazo determinado judicialmente.

O jovem ainda teve suspenso por oito meses seu direito de dirigir. No entanto, como o réu teve a habilitação suspensa no dia 23 de julho de 2014 e a entregou no dia 16 de outubro do mesmo ano, foi reconhecido o cumprimento da suspensão do direito de dirigir. Dessa forma, o réu ficou livre dessa punição a partir de agora, por já ter cumprido a pena.

O crime causou bastante repercussão em Dourados. Na época, a acusação era de que ele participava de um racha quando o atropelamento aconteceu. No entanto, isso foi descartado na justiça.

Na época em que se apresentou à polícia, ele negou ter participado da disputa e disse aos policiais que um problema no aparelho de som da caminhonete que conduzia pela avenida Marcelino Pires, local do acidente.

Ele disse que teria se distraído no controle tentando arrumar o problema, o que teria motivado uma perda do controle do veículo e o atropelamento. O jovem ainda contou que retornava da Expoagro quando houve o acidente, mas que não estava dirigindo embriagado.

A caminhonete de Aluísio foi encontrada pela polícia "camuflada" em meio a uma plantação às margens da MS-156, na saída de Dourados para Itaporã. Ele disse à época que tinha medo da "fúria" de populares

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