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Interior

28/09/2015 09:31

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Corumbá cortou quase 600 vagas com carteira assinada em 12 meses

A recessão econômica que assola o Brasil vem provocando reflexos negativos na economia de Corumbá. O mercado de trabalho formal corumbaense cortou 580 vagas de carteira assinada nos últimos doze meses até agosto. É o que revelam as estatísticas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que têm como base os números apurados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).


Esse total é a diferença entre a quantidade de contratações e demissões de trabalhadores no período de apuração dos dados. Neste recorte temporal, o município contabilizou 6.066 demissões e 5.480 contratações, o que possibilitou balança negativa na geração de empregos com carteira assinada.


Dos quase seiscentos cortes, no período estudado, o setor de Serviços foi o que mais dispensou mão de obra. Foram exatos 376 cortes feitos pelo segmento, que contabilizou 2.125 demissões e 1.749 contratações ao longo dos últimos doze meses. Logo depois aparece o setor Extrativo Mineral que cortou 198 vagas de trabalho. Contratou 93 e demitiu 291 trabalhadores.


O melhor desempenho, entre os oito setores econômicos estudados, foi encontrado na Agropecuária, que gerou 94 vagas de trabalho. Dispensou 1.285, mas contratou 1.379 pessoas com carteira assinada.


Quando se leva em consideração somente este ano – de janeiro a agosto – o resultado segue desfavorável e, consequentemente, negativo, ou no vermelho, como tradicionalmente se diz. Nos primeiros oito meses de 2015 o mercado viu o fim de 90 vagas de trabalho formal. Foram admitidos 3.631 trabalhadores, mas 3.721 perderam o emprego.


A análise mensal dos números apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados continua mostrando a fase difícil pela qual passa a economia. Somente em agosto foi registrado o corte de 23 postos de trabalho em Corumbá. Foi o terceiro mês consecutivo de saldo negativo, ou seja, de cortes nas vagas de carteira assinada. Ao todo, foram 419 demissões em agosto frente a 396 admissões.


No mês passado quem mais demitiu foi o ramo de Serviços, que contabilizou 124 dispensas. Em segundo lugar, nesse inglório ranking, figura a Agropecuária com 122 demissões em agosto. Serviços (+127 vagas) e Comércio (+119) foram os que mais contrataram pessoal naquela fase do ano.


No Estado


Em Mato Grosso do Sul, segundo o Caged, em agosto de 2015 foram eliminados 1.487 empregos celetistas. Esse índice é equivalente a uma redução de 0,29% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os setores de atividade econômica que mais contribuíram para este resultado foram a Indústria de Transformação (-720 postos) e Comércio (-509 postos).


Já nos primeiros oito meses do ano, houve redução de 126 postos (-0,02%). Nos últimos 12 meses, o registro foi de queda de -2,16% no nível de emprego ou -11.406 postos de trabalho.

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