A principal motivação para o início da rebelião no Estabelecimento Penal de Cassilândia, a 412 quilômetros de Campo Grande, na tarde desta quarta-feira (22), foi uma desavença entre os presos e cerca de 30 a 40 internos teriam começado a confusão. Atualmente existe uma superlotação na unidade prisional.
A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) confirmou a existência do motim e em nota divulgada, relatou que "as forças de seguranças estão atuando em conjunto para controlar a situação".
Ainda na nota, foi informado não haver reféns no presídio e que as demais providências necessárias estão sendo adotadas.
No início da tarde, uma fumaça era vista de dentro do presídio, indicando a possível queima de colchões, conforme informado primeiramente pelo jornalista Hermezes Cortes, da Rádio Patriarca de Cassilândia. A Polícia Militar trabalha com o efetivo para isolar a área e faz o cerco do presídio.
Mensagens que estão sendo disparadas em grupos do WhatsApp indicam o início da rebelião e pedem a ajuda de policiais de folga para ficarem sob aviso para qualquer emergência.
Ainda conforme o site, existe superlotação no presídio. Inicialmente, a estrutura previa abrigar pelo menos 80 detentos, mas atualmente estariam 220 presos.