A+ A-

quinta, 18 de abril de 2024

quinta, 18 de abril de 2024

Entre em nosso grupo

2

Interior

30/04/2022 07:00

A+ A-

Ministério Público investiga médicos por atraso em ultrassom e morte de mulher em Sete Quedas

Marido acredita que se profissionais agiram com descaso

O Ministério Público Estadual abriu inquérito civil para apurar a se houve negligência na morte de Bruna de Morais Magalhães Minohala Kato, em um hospital de Sete Quedas. Dois médicos são alvos da investigação por demorar a fazer um ultrassom na vítima.  

Segundo o MP em Sete Quedas, os alvos da investigação são os dois profissionais de saúde, além do hospital e o município de Sete Quedas. 

Ainda conforme a instituição, a abertura do inquérito se tornou pública no dia 11 de abril. Os primeiros atos, como a juntada de documentos, foram feitos no dia 13 de abril deste ano. 

A denúncia foi feita pelo marido da paciente. Ao TopMídiaNews, ele não quis se identificar e se mostrou bastante abalado com o caso. O viúvo disse que iria esperar para passar os detalhes do caso. 

Nas redes sociais, o marido da vítima postou as fotos dos três filhos e sempre lamenta a perda da vítima. 

''Amo vocês... vou cuidar de vocês, eu prometo. Tudo que eu e sua mãezinha planejamos pra nossa família, até que Deus permitir minha vida... '', refletiu o pai.

Em outro trecho ele diz: ''Não tem mais volta. Essa dor levarei para sempre, mas acredito em Deus e na justiça, para evitar de acontecer com outros que não saiba se defender'', desabafou novamente. 

O documento de investigação é assinado pela promotora de Justiça substituta, Mayara Santos de Souza. 

A assessoria da Prefeitura de Sete Quedas informou que todos os questionamentos feitos pelo MPE foram respondidos. O município aguarda agora os trâmites judiciais para tomar as providências. 

O caso 

O marido de Bruna disse que, na madrugada de 27 de julho do ano passado, a esposa chegou ao hospital municipal com fortes dores na barriga. A médica de plantão não teria realizado ultrassom de abdômen na paciente. 

Ainda segundo a denúncia, horas depois, às 7h, outro médico assumiu o plantão e pediu à médica do atendimento inicial uma ultrassom em Bruna, ainda pela manhã. No entanto, o exame só foi feito horas depois. Na visão do viúvo, os médicos não deram a menor importância para o caso. 

Às 15h do mesmo dia, diz o MP, Bruna seguiu com problemas e foi transferida, em regime de urgência, para o Hospital Regional de Ponta Porã. A vítima faleceu na madrugada do dia seguinte. 

Defesa

A defesa da médica suspeita respondeu ao MPE que a ultrassom foi feito na paciente no plantão do outro médico, mas o resultado não pôde ser lido, por falta de impressora no local. Ela destacou que receitou diversos medicamentos para a vítima e que ela chegou até a ter melhora no quadro, mas piorou depois.

Carregando Comentários...

Veja também

Ver Mais notícias