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Interior

31/03/2023 11:00

Histórico desfavorável: Anézio já havia batido e enforcado ex-companheira (vídeo)

De outro relacionamento, homem que matou Cinthya Mendieta a tiros, em Rio Brilhante, foi denunciado e julgado por violência doméstica

Sem aceitar a possibilidade de separação, Anézio Areco Alves, de 42 anos, decidiu assassinar sua esposa, a paraguaia Cinthya Mendieta Cuellar, de 32 anos, com pelo menos dois tiros, na manhã desta quinta-feira (30). Ele cometeu suicídio, com um disparo, logo na sequência. Tudo isso na frente do filho, de 11 anos, em Rio Brilhante - a 160 quilômetros de Campo Grande.

A mulher, inclusive, tinha um registro de boletim de ocorrência e uma medida contra ele, mas nem isso foi suficiente para evitar a tragédia familiar, que deixou a criança desamparada e em choque. Mas o histórico de Anézio já era considerado desfavorável há muito tempo.

Levantamento feito pelo TopMídiaNews descobriu que ele tinha sido denunciado e julgado por uma violência doméstica contra uma ex-companheira, na mesma Rio Brilhante, em 2007. O caso ganhou desfecho final em 2010, com uma condenação de 8 meses de detenção.

Naquela época, Anézio havia agredido sua ex-companheira e confessou diante do juiz. A agressão aconteceu na noite do dia 26 de maio de 2007, e o casal em questão viviam juntos há dez anos, mas deram um fim na relação após o episódio.

O juiz questionou o autor sobre agressões e ameaças. Anézio inicialmente negou as ameaças, mas confessou as agressões. "Eu andei dando uns 'empurrão' nela, porque ela avançava 'ni mim'", disse. E ao ser novamente questionado sobre o histórico de agressões, ele tentou justificar a violência contra a mulher.

"É porque ela é muito nervosa, braba, né? Essa vez mesmo, a última vez aí, até, inclusive, ela jogou álcool 'ni mim', queria por fogo 'ni mim'. As agressões ainda tiveram agarrões e lesões no pescoço, segundo consta na decisão do processo.

Outro trecho do processo mostra que Anézio já tinha um histórico desfavorável, pois "ostentava antecedentes, é reincidente e tem personalidade voltada ao crime". Além dessa personalidade violenta contra as mulheres, o homem tinha algumas passagens, como ameaça, furto, chegou a ser denunciado por crime contra a criança - vulnerabilidade com seu outro filho, e também no aspecto de crime nacional de arma.

Caso em Rio Brilhante

Cinthya Mendieta foi morta com ao menos dois disparos feitos pelo seu companheiro, que cometeu suicídio logo na sequência com pelo menos um tiro.

Ela possuía uma medida protetiva contra seu marido Anézio e com o documento, ela pretendia avançar com a separação para continuar seguindo a vida e com seu salão de estética.

Segundo informado pelo delegado Goethe Arce Rocha Junior, da Delegacia de Rio Brilhante, um boletim de ocorrência havia sido encontrado e foi esse que gerou a medida protetiva, impossibilitando do autor chegar próximo da vítima.

No entanto, Goethe deixou a possibilidade de outros boletins de ocorrência terem sido registrados por Cinthya. Familiares também confirmaram ao site Rio Brilhante em Tempo Real, que o casal estava em processo de separação.

Os corpos foram removidos para o IML (Instituto Médico Legal) de Dourados. O delegado ainda deu detalhes de que o caso pode se caminhar para um feminicídio e um suicídio.

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