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Interior

16/09/2015 08:31

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Mesmo com crise, vereadores não aceitam reduzir próprio salário

Os políticos por todo o País não cansam de falar que P país enfrenta uma crise financeira e destacam que o momento é delicado, levando em consideração que as decisões que dizem respeito ao dinheiro público devem ser tomadas com cautela e economia. Mas quando o assunto é a redução do próprio salário o clima esquenta e as votações são negativas às propostas apresentadas.

Em Amambai o cenário não é diferente, com 10 dos 13 vereadores do município votarando contra a proposta de redução de salários para cargos do Legislativo e do Executivo. O requerimento apresentado pelo vereador Ailton Salgado Rosendo, o Professor Ailton (PSB), que pedia os novos valores a partir da próxima legislatura, nem chegou a ser analisado.

De acordo com o site Dourados News, se a proposta fosse aceita, geraria economia de quase R$ 1,3 milhão aos cofres públicos ao ano. Conforme o vereador, o dinheiro economizado serviria para investimentos na área de saúde e principalmente educação.

“Com essa economia conseguiríamos investir na saúde ou até mesmo pagar o piso nacional aos professores da Rede Municipal, de R$ 1.917,78”, contou ao Dourados News nesta segunda-feira (14).

A intenção de Ailton era diminuir os vencimentos dos legisladores de R$ 6.012,70, para três salários mínimos e meio, ou seja, R$ 2.758. O mesmo valeria para o salário de vice-prefeito.

A economia que não agradou os parlamentares faria com que o chefe do Executivo amambaiense passasse a receber em janeiro de 2017, R$ 8.668,00. Atualmente o valor de seu salário é de R$ 17.143,92, enquanto o vencimento mensal dos secretários chega a R$ 6.122,73, cada, e cairia para R$ 3.546.

“Todo mundo atualmente reclama de crise, do governo federal, mas não querem mexer onde apertam. Hoje estamos com dificuldades para gerir recursos e essa é uma forma de economizar. Buscar uma solução, mas, não foi aprovado”, relatou.

Ailton diz que as despesas com esses salários anualmente são de R$ 2.751.561,84 e cairia para R$ 1.456.224,00. Após rejeitado, o requerimento não poderá mais voltar a pauta neste ano, já que o Regimento Interno daquela Casa de Leis não permite.

Outras

A medida tentada pelo vereador de Amambai não é novidade, porém, poucos são os casos onde o pedido é aceito. Em julho, os legisladores do município de Santo Antônio da Platina (PR) aprovaram a redução dos valores dos entes públicos. Lá, os vereadores receberão a partir de 2017, R$ 970, pouco mais de um salário mínimo atual.

Em Mato Grosso do Sul, vereadores de Guia Lopes da Laguna entraram com projeto de lei que visa diminuir os gastos em 90% na folha, com os gestores. De acordo com requerimento, o salário de prefeito seria de R$ 5 mil, com R$ 980 para o vice e R$ 3 mil para secretários municipais, causando economia de R$ 800 mil ao ano para o município.

Já em Jardim, cidade próxima a Guia Lopes, a Câmara propôs uma diminuição das remunerações para os representantes municipais.

Se aprovado, o Projeto de Lei nº 020/2015 passa a valer a partir de 2017, passando os salários de prefeito de R$ 22 para R$ 11 mil; vice-prefeito de R$ 15 mil para R$ 7,5 mil e de gerente municipal de R$ 8 para R$ 4 mil e dos vereadores no valor máximo do Piso Nacional dos Professores.

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