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Interior

24/11/2015 08:56

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Militares participam de Curso de Salto Livre em Corumbá

Desde o dia 20 de novembro, 30 militares estão participando em Corumbá da terceira fase do Curso Especial de Salto Livre organizado pela Marinha do Brasil, com apoio do 6º Distrito Naval, Infraero, Corpo de Bombeiros de Corumbá e Força Aérea Brasileira. A formação ocorre dentro do Aeroporto Internacional até dia 04 de dezembro.


São 22 fuzileiros navais, 05 mergulhadores de combate, um policial militar do Rio de Janeiro e dois militares da Armada Paraguaia participando do curso, que só acontece uma vez ao ano. O objetivo é formar saltadores livres aptos a se infiltrar por paraquedas na condução de Operações Especiais.


Conforme o capitão-de-fragata Montenegro, do 6º Distrito Naval, para que o curso fosse possível, a aeronave C 105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira, veio do Esquadrão de Campo Grande para o Aeroporto Internacional de Corumbá, onde os militares estão realizando saltos em queda livre. O helicóptero Super Cougar, da Marinha do Brasil, que pertence à Base Naval de São Pedro da Aldeia, também virá à cidade para cobrir uma parte do curso. Além disso, as aeronaves esquilo do Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, pertencentes ao 6º Distrito Naval, estão disponíveis para os treinamentos.


Ainda de acordo com Montenegro, Corumbá foi escolhida para realização do curso porque apresenta as melhores condições de todos os aeroportos analisados no Brasil. As condições climáticas e os ventos constantes facilitam o salto, além do apoio contínuo do Corpo de Bombeiros dentro do aeroporto e da Infraero. Os voos reduzidos das empresas comerciais e o local da aterragem dos alunos ser no próprio aeroporto também facilitaram a escolha pela cidade.


O curso tem auxílio de 85 militares que fazem a equipe de apoio, composta por dobradores de paraquedas, para permitir que os saltos não parem. Há instrutores do Rio de Janeiro, além do apoio logístico e os filmadores. “Eles fazem a filmagem do salto do aluno para depois poder ter a retificação ou ratificação da aprendizagem, além de servir para avaliação”, explicou o capitão-de-fragata Montenegro.


O capitão-tenente fuzileiro naval Teixeira, que serve no Rio de Janeiro e é o encarregado do curso neste ano, explicou que essa formação é feita em três fases, distribuídas em cinco semanas. A primeira corresponde às aulas teóricas e começou no dia 04 de novembro, no Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro. A abrangência dessas aulas se deu desde a saída da aeronave ao salto em queda livre, à navegação e até a aterragem. As aulas teóricas tiveram duração de duas semanas.


Na segunda fase do curso, que ocorreu em São Paulo e durou uma semana, os alunos usaram um túnel de vento, que é um simulador de queda livre, onde o militar se condicionou a fazer a posição correta de queda livre, com o objetivo de ganhar confiança para execução prática na última fase, que é a prática do salto em queda livre, que começou no dia 21, em Corumbá, e segue até dia 04 de dezembro, totalizando duas semanas de treino.

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