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Interior

16/05/2022 18:09

OAB de Jardim prefere esperar investigação para se pronunciar sobre morte de Pedro

Filho de secretária foi morto com pelo menos três tiros na madrugada de domingo por PM de folga

A Subseção da OAB-MS (Ordem dos Advogados) em Jardim decidiu não se manifestar oficialmente sobre o assassinato de Pedro Henrique Evangelista Bahia, 24 anos, morto a tiros na madrugada deste domingo (15). O caso ganhou repercussão durante todo o domingo pela forma como tudo aconteceu em uma casa de shows.

O presidente da subseção, Juliano Miranda, destacou que a instituição ainda não possui todos os detalhes e conhecimento dos fatos, ficando difícil até preparar uma forma de se pronunciar.

"Nós não podemos agir de ofício nessa situação. É difícil fazer um pronunciamento formal", disse em entrevista ao site Jardim MS News.

Miranda ainda afirmou que podem agir caso algum familiar procure a OAB-MS, provocando a abertura de contato com a comissão de diretos humanos.

Como advogado, o presidente declarou que prefere não comentar o caso envolvendo os policiais, se houve ou não excesso de conduta, mesmo que estivessem de folga. Segundo Juliano, não ter o conhecimento oficial dos fatos e tampouco as versões apresentadas dificulta realizar uma opinião.

"Seria mais coerente a gente aguardar as autoridades policiais fazerem as investigações. E depois, se eventualmente tivermos acesso ao processo, aos autos, aí sim pode fazer qualquer tipo de pronunciamento".

Afastados

Três militares envolvidos na morte de Pedro. A decisão foi do 11º Batalhão de Polícia Militar de Jardim.

O tenente-coronel Velasquez, comandante do 11º BPM na cidade, informou foi aberto um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias da morte. O prazo para concluir o procedimento é de 40 dias, disse o oficial ao Jardim MS News. 

Velasquez destacou que tudo será apurado no inquérito, mas a princípio trata-se de uma fatalidade e ação legítima dos militares, já que Pedro estaria em surto. O comandante destacou que a vítima era de boa índole e filho de pessoas conhecidas na cidade.

Morte

Segundo testemunhas, Bahia estava no PUB quando teve um desentendimento e saiu do local, prometendo pegar uma arma e se vingar. A Polícia Militar teria procurado o rapaz pela cidade, tentando evitar que ele fizesse algo errado. 

Conforme imagens de câmeras de segurança, Pedro voltou à boate, com uma arma em mãos, sendo repreendido por um homem que estava na calçada. Três policiais militares, de folga, que curtiam a casa noturna, foram avisados que havia um homem armado, fazendo ameaças a terceiros. 

Ainda segundo o registro da imagem, um dos policiais vai em direção a Bahia, que aponta o armamento para o PM. O militar dá um tapa na mão do filho da secretária e nesse momento a arma dispara. 

Em seguida, o policial atira, assim como o outro militar. Pedro cambaleia até cair atrás de um carro. Um dos militares puxa a arma de Pedro com o pé. 

O filho da secretária foi socorrido ao Hospital Marechal Rondon, mas não resistiu. Um inquérito policial militar foi aberto para apurar as circunstâncias da ocorrência. No entanto, a princípio, a corporação trata o caso como intervenção legítima dos policiais. 

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