Banda de rock intitulada Máfia Russa, um hobby do atual procurador jurídico da prefeitura de Maracaju, o advogado Pedro Pessato, está custando aos cofres do município um valor que chega a R$ 23.493 mil por mês.

Três dos integrantes da “Máfia” são lotados como assessores especiais na prefeitura e recebem salários entre R$ 3 e R$ 10 mil. Pessato, que é guitarrista e procurador jurídico, recebe desde 2013 o valor salarial de R$10.635,21. O outro integrante Odilon Daniel Mendes, assessor de gabinete recebe desde 2015, o valor de R$ 4.507,02. E Evandro Peres Machado, assessor especial comissionado movimenta R$4.507,02 desde abril deste ano.

O quarto integrante Marcos Antônio Rodrigues Uzun trabalha no Departamento de Cultura de Maracaju. E mesmo com a pandemia do novo coronavírus, a direção do setor aprovou empenho com recursos do Fundo de Investimento Cultural em abril deste ano, para o pagamento anual de R$ 47,974,68. 

Uzun vai receber por mês R$3.844,88 para dar aula de bateria para adolescentes no Cepe do Cambarai. E pasmem! As aulas acontecem em plena pandemia e foi confirmado em ligação ao projeto. "Os alunos mantêm sim, um certo distanciamento. É feito tudo certinho", disse a atendente por telefone.

Parente em cargo público

Pedro Pessato está atuando como presidente do Comitê de Crise da Covid-19 em Maracaju. Ele também é presidente municipal do MDB  e enteado da diretora do Departamento de Cultura da cidade, Eni Aquino, que garantiu o contrato de empenho ao quarto integrante da Máfia Russa. 

Conforme a RádioWebMS, Pessato foi procurado, mas disse que não falaria com a equipe. 

O outro lado

O TopMídiaNews entrou em contato com a prefeitura de Maracaju, um dos assessores jurídicos disse que o Executivo só vai se manifestar por meio de nota oficial, e que o documento será enviado à assessoria de comunicação do município, para posteriormente ser reencaminhado à imprensa.