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Interior

05/09/2016 20:48

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Reunião entre professores e prefeitura pode encerrar greve de 60 dias

Sindicato pede incorporação de 11,32% ao salário dos docentes

Profissionais  e sindicalistas da educação  municipal de Dourados vão definir, nessa terça-feira (6), os rumos da greve parcial que já dura 60 dias na cidade. O encontro será às 8 horas no CAM (Centro Administrativo Municipal), junto com os representantes da secretaria de Educação.  

A condição para o fim da mobilização, segundo a presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores de Educação),  Gleice Jane Barbosa é a incorporação do adicional de 11.32% ao salário dos magistrados.

No encontro  realizado na manhã desta segunda-feira (5) foi pontuado que o município não tem condições de realizar essa incorporação, como já afirmado em outras vezes. Diante disso a categoria e o órgão ainda não conseguiram chegar a um acordo para a situação.

"Eles colocaram mais uma vez que não tem recursos e o que o momento não é viável para isso. Mais uma vez não conseguimos chegar a uma definição", disse a sindicalista.

Para esta terça-feira (5), conforme ela, além desse ponto será levantada também a questão do PCCR (Plano de Cargos e Carreiras) para os trabalhadores do administrativo, o que é solicitado pela categoria de forma oficial.

Questionada se diante da oficialização, a categoria pode colocar fim ao movimento, Gleice diz que "há essa possibilidade" e ainda "que a ideia é terminar as atividades letivas de 2016 até dezembro".

Já a secretária de Educação não participou da reunião desta segunda junto a administração municipal e ficou de confirmar a realização do novo encontro, o que não havia ocorrido até a publicação do material.

Sem recursos

Na semana passada, a secretária Ilda Kudo, o secretário de finanças Alessandro Fagundes e o procurador geral do município Ilo Rodrigo Machado manisfestaram a negativa da prefeitura em ceder a incorporação aos professores por motivos financeiros e jurídico.

Caso o reivindicado pelos profissionais fosse acatado, o impacto nos cofres públicos seria de R$ 6 milhões ao ano, ou R$ 500 mil mensais.

Na oportunidade, eles pontuaram ainda que consideram como "grandes avanços", o que a categoria conquistou em 2016, mesmo diante do atual cenário econômico brasileiro. No encontro Ilda Kudo afirmou que se as aulas fossem retomadas já não se conseguiria "fechar" o calendário até dezembro.

A secretária aponta o total de 20% dos profissionais de educação em greve, sendo quatro escolas com adesão a greve total e outras parcialmente.

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