Cleiton da Silva Lima, de 21 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (7) após entrar em confronto com a Polícia Militar, na parte alta da cidade de Corumbá distante 426 km de Campo Grande. O jovem é suspeito de envolvimento no duplo homicídio ocorrido em um sítio, na região de Urucum nesta semana.
Segundo o site Diário Corumbaense, a PM informou que recebeu denúncia de que objetos roubados da propriedade, onde ocorreram os assassinatos de Cícero Manoel da Silva (49) e Francisco Bernardo da Silva (47), estariam em uma casa no bairro Cravo Vermelho.
A partir da denúncia, os policiais prenderam quatro suspeitos, apreenderam pertences das vítimas fatais e cinco armas de fogo, sendo três espingardas e dois revólveres.
Apontado pelos comparsas, Cleiton foi localizado pela guarnição no final da rua Rio Grande do Sul, também na parte alta. Ele estava armado e de acordo com os policiais, atirou contra a equipe assim que percebeu a presença da viatura.
Os PM's revidaram e o indivíduo foi baleado. Os próprios policiais socorreram Cleiton e o encaminharam para o pronto-socorro, mas logo depois da entrada, ele morreu.
O caso
O indivíduo foi detido na quinta-feira (6) após Cícero Manoel da Silva (49) e Francisco Bernardo da Silva (47) serem encontrados mortos na tarde do mesmo dia na região do assentamento Urucum. Levado para a Delegacia de Polícia Civil, ele foi interrogado e liberado.
Cícero e Manoel moravam e trabalhavam no sítio localizado próximo às margens da BR-262. Os corpos foram encontrados por volta do meio-dia por testemunha que também trabalhava na propriedade no período da tarde. Essa pessoa contou que na noite de quarta-feira (5) voltou para Corumbá, onde mora, e as duas vítimas ficaram no sítio.
Ao retornar, na tarde de quinta, após avistar os corpos, constatar que a casa foi arrombada e que objetos como TV, motosserra, entre outros tinham sido levados, a testemunha acionou a Polícia Militar.
Uma das vítimas foi morta a tiros e estava do lado de fora da casa. O outro homem, foi laçado pelo pescoço e com a mesma corda teve as mãos e pés amarrados. Ele foi deixado preso a um tronco e possivelmente, morreu asfixiado. Desde o início, a principal linha de investigação da Polícia era latrocínio, roubo seguido de morte.