A campanha de Jair Bolsonaro (PL) já está passando o chapéu e pegando dinheiro do agronegócio sul-mato-grossense. O objetivo é financiar a reeleição do presidente. O problema é que a doação é ilegal e pode cassar a chapa do chamado ‘mito’.
Fazendeiros de MS vem recebendo o pedido de dinheiro em grupos de WhatsApp, junto com pecuaristas de Mato Grosso, Goiás, Pará, Tocantins, Acre, Rondônia e São Paulo. A maioria defendeu a candidatura de Bolsonaro em 2018 e mantém o apoio. As mensagens são do mês passado.
Se confirmadas as doações, o agro de MS dá dinheiro ilegal para Bolsonaro
A abordagem pela doação está registrada em mensagens trocadas num grupo de WhatsApp Foi ali que chegaram os primeiros pedidos, feitos de forma mais incisiva por Bruno Scheid, administrador de fazenda de gado em Ji-Paraná (RO). Também atuaram o pecuarista Adriano Caruso, de São José do Rio Preto (SP), filiado ao PL, e Cuiabano Lima, locutor de rodeios e secretário de Turismo de Barretos (SP). A confirmação foi feita pelo Estadão.