Acha que o exagerado número de pedintes surge apenas em ante portas de gabinetes de vereadores e de deputados estaduais, como acontece com frequência na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e Câmara Municipal de Campo Grande? Nada disso, lá em Brasília, cidade situada a mais de mil quilômetros daqui, este cenário é bem parecido!
Gente que pede emprego, passagem de ônibus ou uma grana para custear tratamentos médicos é vista de terça a quinta pelos corredores do Congresso Nacional. Isso é feio? É errado? Qualquer resposta que aparecer por aqui pode ser suspeita. Pedir não é crime, é? Mas se o assunto for aprofundado, sim, e aí pode aparecer o equívoco.
O certo mesmo seria o eleitor pensar bem na hora do voto e escolher (será que existe?) um candidato com propostas para criar emprego, melhorar a saúde, a condição financeira do trabalhador, enfim, é bem possível que o corredor do Congresso deixe de ser também um corredor da mendicância.