Polícia

21/11/2018 10:05

Cafetina diz que foi assediada por ex-superintendente e matou por vingança

Fernanda disse que tanto ela quanto a namorada eram assediadas por Daniel

21/11/2018 às 10:05 | Atualizado 21/11/2018 às 14:58 Dany Nascimento e Kerolyn Araújo
Reprodução/Facebook

Fernanda Aparecida da Silva Sylverio, 28 anos, afirmou para a polícia que matou o ex-superintendente de gestão na administração de André Puccinelli (MDB), Daniel Nantes Abuchaim, por vingança. Ela alega que Daniel estaria a assediando e também a namorada dela.

Para a polícia, ela disse que foi até a casa da vítima no dia do crime, com seu veículo Pajero, e convidou Daniel para ir a um motel. Os dois foram até um estabelecimento no bairro Noroeste e a vítima teria ido tomar banho.

Minutos depois, Fernanda pediu para Daniel ir até o carro para ter relações sexuais dentro do veículo. Ao entrar no carro, ela subiu em cima do homem e desferiu vários golpes de faca. Daniel não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

De acordo com o delegado Geraldo Marin, após desovar o corpo da Avenida Desembargador Leão Neto do Carmo, no Jardim Veraneio, Fernanda voltou para sua residência no Jardim Colibri, pegou a namorada e viajou para Bonito.

“No final da tarde de ontem, um familiar foi até o município e buscou as duas, que voltaram para Campo Grande. O carro da Fernanda ficou abandonado lá. Ela foi presa na casa de um parente no bairro Los Angeles e a faca utilizada no crime ainda não foi localizada”, explica o delegado.

Imagens de câmeras de segurança mostram Fernanda e Daniel saindo da casa da vítima, no bairro Flamboyant. “Imagens também mostram ela entrando no motel e saindo depois. Conseguimos chegar até ela através da placa do veículo que foi utilizado. Estamos investigando se teve a participação de uma terceira pessoa”, diz o Marin.

Conforme o delegado, Fernanda e Daniel se conheceram há um ano em uma balada.  A polícia não confirmou se Fernanda atuava como cafetina, pois a mesma disse que trabalhava como autônoma na Capital. No entanto, conhecidos da suspeita garantem que ela atua no ramo.