Cidades

08/12/2018 07:00

Pai abre portas de casa para conversar com família de meninas que espancaram Gabrielly

Após perder a filha, Carlos Roberto ainda faz um apelo aos pais para que conversem com suas filhas

08/12/2018 às 07:00 | Atualizado 08/12/2018 às 18:13 Rodson Willyams e Dany Nascimento
André de Abreu

Carlos Roberto, pai de Gabrielly Ximenes, de 10 anos, declarou que a porta de casa está aberta para conversar com as famílias das meninas que agrediram a sua filha. Carlos diz que a única coisa que quer no momento é esclarecimentos quanto ao assunto.

"Uma das mães disse que me conhece. Eu não sei quem é, mas se quiser ir na minha casa, as portas da minha casa estarão abertas. Podem ir em paz porque ninguém vai fazer nada", diz o pai ainda emocionado, após sepultar a criança nesta sexta-feira (7).

Ele ainda mandou um recado para a mãe da menina de 10 anos que teria iniciado a briga. "Só peço que a mãe dessa menina converse e dê um conselho a ela. Que mostre que o que ela fez destruiu uma família. Me contaram que a menina teria dito que ia deixar a minha filha na cadeira de rodas. Olha aonde que vocês deixaram a minha filha? [Em um caixão] Pelo menos ela não precisou ficar na cadeira".

Para Carlos, o desentendimento não foi apenas por ciúmes. "Foi ocasionado por uma briga mesmo. A menina teria xingado a mãe de prostituta e a Gabrielly disse que ela não era. E aí, a menina teria dito que ia 'pegar ela na saída' e a deixar na cadeira de rodas. E agora? O que a gente faz agora?"

"Vou cuidar da minha esposa e das minhas outras duas filhas", finaliza o pai.

O caso de Gabrielly é investigado pela Polícia Civil e corre em segredo de Justiça.