Política

03/02/2019 14:15

'Relações perigosas': Flávio Bolsonaro homenageou integrantes de grupo de extermínio

Oficiais faziam parte da "guarnição do mal", entre os crimes cometidos pelo grupo estão o sequestro, tortura e extorsão de três jovens em 2003

03/02/2019 às 14:15 | Atualizado 03/02/2019 às 13:20 Da redação / Extra Online
Reprodução / Extra Online

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), enquanto ainda era deputado estadual pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj ), promoveu homenagens a sete companheiros de batalhão do ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) como chefe da mílicia do Rio das Pedras e do chamado "Escritório do Crime".

Os oficiais eram lotados no 16º BPM (Olaria), integravam um grupo conhecido como "guarnição do mal" entre as comunidades da Zona Norte da cidade e receberam moções de louvor na Alerj em 4 de novembro de 2003, ainda durante o primeiro mandato de Flávio na Casa. Só mais um PM da ativa foi homenageado na ocasião: Fabrício Queiroz, que viria a ser assessor parlamentar de Flávio.

Cerca de um mês depois, Adriano e os mesmos colegas do GAT (Grupamento de Ações Táticas) se envolveram no sequestro, tortura e extorsão de três jovens da favela de Parada de Lucas, na Zona Norte. Até que em 27 de novembro daquele ano, eles foram apontados como os executores do morador Leandro dos Santos Silva, de 24 anos.