Campo Grande

há 5 anos

Geladões gourmet ajudam a custear tratamento de rapaz que teve cabeça fraturada no parto

Vivendo com um salário mínimo em Campo Grande, família busca alternativas para que Alisson consiga fazer cirurgia de urgência

06/05/2019 às 19:00 | Atualizado 06/05/2019 às 16:32 Amanda Amaral
Arquivo pessoal

Há quase 21 anos, Alisson da Costa Souza precisa viver sob cuidados intensivos e entre idas e vindas de hospitais. O jovem teve a cabeça fraturada durante o parto e trata de grave paralisia cerebral, exigindo completa dedicação de sua família, que vive na periferia de Campo Grande.

Alisson precisa realizar cirurgia de urgência para fazer a substituição de seu aparelho de traqueostomia, que tem custo de cerca de R$ 350. Para conseguir o valor e como alternativa ao pouco dinheiro que sustenta os três membros da casa, apenas um salário mínimo, sua mãe Waldirene Aparecida da Costa Souza, 36 anos, começou a fazer e vender geladinhos gourmet. 

O dinheiro investido para começar a produção já cessou, já que a intenção é fazer produtos de qualidade que conquiste a clientela. Sendo assim, Wal pede qualquer ajuda, com doações de latas de leite condensado, creme de leite, chocolate Harold meio amargo ou branco, pacotes de Ovomaltine e sucos Tang de morando e maracujá.

“Quero muito trabalhar, mas estou sem condições. Às vezes tem gente que até tem em casa uma caixa térmica e que não está usando, se puder me ajudar doando eu agradeço. Também já seria de muita ajuda doações de fraldas Confort tamanho G ou leite de soja, já que ele não pode tomar leite comum”, relata.

Dificuldade

Waldirene hoje conta apenas com a ajuda do esposo, hoje desempregado, para cuidar do filho na humilde residência no bairro Santa Emília. Uma alimentação saudável e medicamentos para Alisson custam cerca de R$ 5 mil ao mês, e quase nada vem da ajuda da prefeitura que conseguiu judicialmente.

A operação de traqueostomia de Alisson é sua maior preocupação, já que vê o jovem sofrendo com o equipamento antigo, que chegou a fazer cortes em seu pescoço antes de ser costurado improvisadamente, mas que lhe rendeu uma infecção. O esposo de Waldirene também busca por chances de trabalho como carpinteiro.

Para saber mais como ajudar, basta entrar em contato pelo telefone (67) 99192-4594.