Cidades

18/07/2019 10:56

Apesar de cortes da União, reforma do aeroporto de Dourados vai ser mantida

Secretário nacional de Aviação Civil garantiu que cortes não terão efeitos práticos nas obras

18/07/2019 às 10:56 | Atualizado 18/07/2019 às 15:06 Diana Christie e Maressa Mendonça
Aviação Regional de Dourados

O secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Saggioro Glanzmann, negou que os cortes no orçamento do Governo Federal vão afetar a reforma do Aeroporto Regional Francisco de Matos Pereira, em Dourados.

"De fato, recebemos a informação do Ministério da Economia, mas prontamente atuamos com o Governo do Estado, nosso grande parceiro regional de aviação, e o assunto já está endereçado”, destacou.

Ronei está em Campo Grande nesta quinta-feira (18), onde participa de solenidade para assinatura de ordem de serviço que vai garantir a reforma do principal aeroporto da Capital. Em coletiva, ele reforçou que as obras no interior continuam.

“Na prática não haverá nenhum impacto para o andamento das obras que estamos fazendo lá [em Dourados]. Temos parceria com o Exército Brasileiro, que está executando o projeto de ampliação da pista e reforma do pátio", finalizou.

O problema

O governo federal publicou na edição da última sexta-feira (12) do Diário Oficial da União, cortes que atingem vários investimentos previstos para o Mato Grosso do Sul ao longo do ano. Os valores são de emendas parlamentares incluídas no orçamento.

A perda mais significativa era em relação as obras do Aeroporto Regional Francisco de Matos Pereira.

Dos aproximadamente R$ 50 milhões - total do projeto - que seriam utilizados para a reforma e ampliação do local, R$ 30 milhões foram realocados para utilização em outras frentes, principalmente habitacional, prioritária para a União.

A medida foi apresentada na portaria número 169 de 11 de julho de 2019, publicada pelo Ministério da Economia, em abertura de crédito suplementar no valor de R$ 1.280.000.000,00 destinado ao Ministério do Desenvolvimento Regional .

Além do Aeroporto, a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e o Hospital Universitário da UFGD também acabaram atingidos com a medida, perdendo R$ 2.317.862,00 e R$ 2.440.000,00, respectivamente.

O último [R$ 2,4 milhões] seria usado para as obras do Hospital da Mulher e da Criança.