Política

07/09/2019 09:30

Ensino de medicina à distância deve ser censurado, defende deputado de Bolsonaro

Parlamentar de MS aponta a falta de fiscalização do MEC como um dos motivos para barrar os curso EaD

07/09/2019 às 09:30 | Atualizado 07/09/2019 às 13:31 Celso Bejarano, de Brasília
Deputado federal Luiz Ovaldo - Divulgação/Câmara dos Deputados

Ensino à Distância, o conhecido EaD, deve ser censurado no Brasil, ao menos por enquanto, na área de saúde, como Medicina, Veterinária, Odontologia, Educação Física e Enfermagem, informou o deputado federal Doutor Luiz Ovando, do PSL. O parlamentar sul-mato-grossense é relator do projeto 5414, proposta em curso na Câmara dos Deputados.

“É preciso [cursos da área de saúde] de prática porque a prática te faz ter habilidade e você aprende muito mais quando faz do que quando ouve”, disse Ovando, que é médico cardiologista.

O deputado afirmou que o EaD é “excepcional" e que "não abomina nem execra a ferramenta”.

No entanto, ele sustentou que na Medicina, por exemplo, é preciso que o estudante “sinta do paciente o calor, o cheiro, e não tem jeito de você reproduzir essas situações com o EaD. Qualquer pedagogo sabe dessas limitações”.

Outro ponto criticado pelo deputado envolve o MEC (Ministério da Educação) que, segundo ele, não tem fiscalizado de maneira ideal os cursos de EaD aplicado em profissões da área de saúde.

“Isso é uma realidade. Querem ganhar dinheiro e não se preocupam com o aprendizado do aluno. A ambição humana não tem limite”, disse ele ao TopMidiaNews, logo depois uma audiência pública que tratou do assunto, em Brasília, por integrantes da CSSF (Comissão de Seguridade Social e Família).