Saúde

17/02/2020 12:56

Ministro atribui retorno de casos de sarampo à falta de vacinação

Ele comentou que pais, escolas e sociedade em geral devem ficar atentos às vacinas

17/02/2020 às 12:56 | Atualizado 17/02/2020 às 13:43 Rayani Santa Cruz
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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a baixa adesão da sociedade à campanha de vacinação contra o sarampo teve como consequência a morte de uma criança no Rio de Janeiro, e que é necessária uma participação integral. 

Em Mato Grosso do Sul, quatro casos suspeitos são investigados esse ano e, em 2019, dois casos foram confirmados. Para o ministro, a volta da doença é de responsabilidade de toda sociedade, e segundo ele, a criança que morreu no RJ estava em um abrigo e o órgão terá de ser fiscalizado e apuradas as responsabilidades.

“Esse problema não é responsabilidade do Sistema de Saúde em sua totalidade. O setor da educação pode exigir a carteira de vacinação, porque uma criança que está sem vacinar configura um dos primeiros indícios de violência contra a criança”, diz.  

Mandetta afirma que campanhas e vacinas estão disponibilizadas pelo ministério e que existe a necessidade da conscientização geral. Ele explicou que no caso do Rio de Janeiro houve baixa adesão a vacina o ano passado e retrasado e, por consequência, mais casos podem aparecer.

Sobre a pentavalente que esteve em falta em todo o país, Mandetta afirmou que um técnico da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) “achou por bem proibir a compra de vacinas da localidade de costume” e, por isso, a pasta teve de aguardar uma nova produção, que durou seis meses, o que gerou a falta. 

“Vacina é encomenda e agora que estamos começando a colocar em ordem, mas temos uma demanda reprimida e mais a demanda do mês. Daqui 30 a 60 dias pacifica”.