Política

14/05/2020 12:33

Adélio agiu sozinho em atentado a Bolsonaro, conclui 2º inquérito da PF

O inquérito foi conduzido pelo delegado Rodrigo Morais

14/05/2020 às 12:33 | Atualizado 14/05/2020 às 11:30 Diana Christie
Reprodução/G1

A PF (Polícia Federal) entregou, nesta quarta-feira (13), resultado de novo inquérito sobre o atentado ao presidente Jair Bolsonaro, quando ainda era candidato pelo PSL em 6 de setembro de 2018. No documento, a PF volta a dizer que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho no crime.

O inquérito foi conduzido pelo delegado Rodrigo Morais e entregue à Justiça Federal, em Juiz de Fora, Zona da Mata Mineira. Não foram comprovadas participação de agremiações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou mesmo paramilitares em qualquer das fases (cogitação, preparação e execução).

"O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida", destaca o delegado no inquérito obtido pelo G1.

Para essa conclusão, a PF analisou todo o material apreendido com Adélio Bispo, como um computador portátil, aparelhos celulares e documentos. Foram mais de 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de mídia, além de 1200 fotos.

Segundo o G1, 23 laudos periciais foram elaborados, 102 pessoas entrevistadas em campo e 89 testemunhas ouvidas no inquérito. Também foram realizadas diligências de busca e apreensão, quebras de sigilos fiscais, bancários e telefônicos, além de analisados mais de 40 mil e-mails recebidos e enviados em contas registradas por Adélio Bispo.