In Memoriam

10/06/2020 13:00

Bom profissional, filho, marido e pai: policial assassinado é enterrado sob aplausos em Coxim

Conhecido como Marcão, ele sonhava em ser delegado e teve a vida interrompida por um bandido

10/06/2020 às 13:00 | Atualizado 10/06/2020 às 17:03 Nathalia Pelzl
PC de Souza/ Edição MS

Antônio Marcos Roque da Silva, 39 anos, conhecido como Marcão, foi enterrado, na manhã de hoje (10), sob aplausos na Câmara Municipal de Coxim. O policial civil foi assassinado nesta terça-feira (9), no centro de Campo Grande.

Marcão estava vestido num terno preto, coberto com a bandeira de Coxim. Foi a última imagem que familiares, colegas de trabalho e muitos amigos tiveram, conforme o site Edição MS.

Ainda segundo o site, para alguns ele era o investigador Antônio Marcos Roque da Silva, para a comunidade coxinense, apenas o Marcão. Um policial probo, como bem definiu o prefeito Aluizio São José (PSB), ao lamentar a perda numa postagem em seu Facebook.

"Ontem a sociedade coxinense perdeu um grande amigo-irmão: o policial civil Antônio Marcos Roque da Silva, popularmente conhecido como Marcão, morto em trabalho, em Campo Grande. Expresso minhas sinceras condolências à família e à Policia Civil de Mato Grosso do Sul por esta dolorosa perda. Marcão era um cidadão probo, um policial exemplar, que sempre foi parceiro da comunidade. Descanse em paz, amigo”

De um lado a esposa, Jucilene, inconsolável. Do outro a mãe, dona Fátima, da mesma forma. Elas receberam muito carinho.

Marcão queria ser delegado. Estudava para isso, viajava para fazer concursos, mas teve o sonho interrompido.

“Para nós ficam os exemplos, de bom profissional, filho, marido e pai. Uma perda imensurável”, definiu Vladimir Ferreira (PT), presidente da Câmara de Coxim e amigo de Marcão.

Os filhos Maitê e Marquinhos brincavam do lado de fora quando o corpo do pai deixou o velório e seguiu em cortejo.

O cortejo passou por diversas ruas de Coxim, inclusive em frente à delegacia Regional, que abriga o 1º Distrito Policial, a segunda casa de Marcão. Ao subir a Virgínia Ferreira, com destino a sua última morada, o comércio parou.