Polícia

18/06/2020 08:08

MP pediu prisão de Queiroz por desconfiar que ele continuava cometendo crimes

Havia risco de fuga e interferência em provas

18/06/2020 às 08:08 | Atualizado 18/06/2020 às 08:13 Rayani Santa Cruz
Reprodução TV Globo/ G1

O G1 divulgou que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou, no pedido de prisão contra Fabrício Queiroz, ter encontrado indícios de que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro continuava cometendo crimes.

Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso em Atibaia, interior de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (18).

A TV Globo apurou que o MP considerou ter reunido, três condições para pedir a prisão de Queiroz: continuava delinquindo, estava fugindo e vinha interferindo nas provas.

Em Brasília, nesta manhã, o presidente deixou o Palácio da Alvorada, residência oficial, em um comboio em alta velocidade, e não parou para falar com apoiadores, como costuma fazer rotineiramente.

A prisão

De acordo com o G1, Queiroz estava em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado da família Bolsonaro, aonde a força-tarefa chegou por volta das 6h30.

Foi preciso arrombar o portão e a porta da casa onde Queiroz estava. Ele não resistiu e só disse que estava muito doente.

O ex-assessor foi levado para unidade da Polícia Civil no Centro da capital paulista. Ele passou pelo Instituto Médico-Legal e foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Sua transferência para o Rio estava prevista para esta quinta.

No Rio, a Polícia Civil também fez buscas no início da manhã em um imóvel que consta na relação de bens do presidente Bolsonaro, em Bento Ribeiro, Zona Norte da capital fluminense.