Saúde

30/07/2020 17:00

Comissão de Controle vê, dia a dia, situação de barreiras em MS: coronel do Bombeiros está no comand

Hugo Djan é um dos responsáveis pela situação, ainda, tranquila do Estado, em comparação ao Brasil

30/07/2020 às 17:00 | Atualizado 31/07/2020 às 08:01 Willian Leite
Wesley Ortiz

Com objetivo de fortalecer uma rede de informações e ações de combate e controle ao aumento de infecções pela Covid-19, a CCS (Comissão de Controle Sanitário-MS) monitora e administra toda a situação. O gabinete de gestão de crise foi criado pelo do decreto de estado de emergência, publicado no Diário Oficial no dia 27 de março.

A Comissão tem participação de colaboradores de vários órgãos de segurança e controle sanitário. O presidente, Coronel do Corpo de Bombeiros Militar Hugo Djan é o gestor e junto a uma equipe composta por 64 homens da PMMS, 34 BMMS, 34 técnicos da Iagro, 20 colaboradores do Visa/SES, além de 45 viaturas.

Em entrevista ao TopMídiaNews, coronel Hugo Djan explica o trabalho desenvolvido pela equipe nas 13 barreiras sanitárias estaduais e, principalmente, o que está sendo feito e qual a diferenças nas regiões onde são instaladas.

“Cada município tem suas características e é esse nosso principal objetivo: saber sobre a realidade das regiões e manter a rotina de testes rápidos e encaminhamentos. Temos disponibilizado todas as informações colhidas por nossos colaboradores nas abordagens”, afirmou.

Ainda sobre a testagem e efetividade das ações nas barreiras, Djan diz que os condutores, ao serem parados, são questionados sobre origem/destino e se tiveram ou estão com sintomas de gripe. 

“Após responderem o questionário e se forem informados os sintomas disponibilizamos, encaminhamento à unidade de Saúde e, se a pessoa optar por não ir no mesmo dia, informamos a secretaria de saúde da cidade destino e este já vai com encaminhamento e descrição de sintomas e assina um termo de responsabilidade de que irá procurar a rede de saúde ou no destino manter  o isolamento de 7 a 14 dias”, informou.

Sobre a efetividade, o presidente da CCS explica o porque de algumas das barreiras não funcionarem a noite.

“Apesar de estarmos em uma pandemia, temos de respeitar o direito de ir e vir das pessoas. Nossa intensão principal é de informar sobre precauções e ações de combate e manter o controle de passagem em Mato Grosso do Sul”, ressaltou.

A equipe de gestão acompanha em todo o território do estado e dá apoio a cada uma das 13 barreira instaladas, principalmente nas fronteiras com outros estados e, além disso, blitzes são feitas nas principais cidades e também onde o vírus está se propagando mas rápido.

A distribuição de testes rápidos é uma da ações e só para cidade de Aquidauana a CCS disponibilizou 1200 testes rápidos.

A comissão também trabalha no repatriamento de bolivianos que estão em trânsito no país e já ajudou aproximadamente 7 mil pessoas que enfrentavam dificuldades por conta da pandemia para voltar ao país de origem.

Sobre as comunidades indígenas e quilombolas que tem órgãos gestores específicos a comissão trabalha no apoio ao controle sanitário. No total em todo o estado 2,200 pessoas já foram abordadas nas barreiras de controle.