Cidades

04/08/2020 13:45

Azambuja defende autonomia das prefeituras e acredita que lockdown não é solução

Azambuja explicou que o Prosseguir orienta municípios em relação às ações que devem ser tomadas para frear o avanço do vírus

04/08/2020 às 13:45 | Atualizado 04/08/2020 às 12:09 Nathalia Pelzl
Chico Ribeiro/ Portal do MS

O governador Reinaldo Azambuja afirmou, nesta terça-feira (4), que municípios que recebem bandeira preta no programa que monitora o avanço da Covid-19 em Mato Grosso do Sul não tem determinação de lockdown. Ele falou com a imprensa durante entrega de viaturas das forças de segurança pública.

Azambuja explicou que o Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) apenas orienta municípios em relação às ações que devem ser tomadas para frear o novo vírus.

“Cientificamente, o Prosseguir mostra que bandeira preta orienta restrições às atividades não essenciais. Aqueles municípios que já seguiram o programa saíram da bandeira preta, melhoraram o desempenho e têm evitado o avanço da Covid-19”, destacou.

O governador ressaltou que o Estado respeita a autonomia das prefeituras no combate ao coronavírus, conforme determina decisão de abril do Supremo Tribunal Federal (STF) e apelou à consciência coletiva para evitar a proliferação da doença no Mato Grosso do Sul.

“Eu não acredito que o lockdown possa ser a solução. Acredito que as atividades não essenciais suspensas podem diminuir a circulação viral. Outra questão é o cuidado que cada um de nós temos que ter, como distanciamento social e medidas de higiene redobradas”, pontuou.

O Governo do Estado com apoio da União e dos 79 municípios, tem entregado medicamentos, equipamentos de proteção individual e novos leitos.

Ao todo, 269 leitos foram ativados no Estado. Outros 101 estão em processo de habilitação e mais 70 foram prometidos pelo Ministério da Saúde. “Mas se não tivermos consciência que o distanciamento é o melhor remédio não vamos diminuir a circulação viral”, opinou.

“Estamos fazendo todo o esforço para que não faltem leitos em MS. Mas se não diminuirmos a circulação de pessoas podemos chegar no ápice da doença. Só com consciência coletiva e orientação técnica vamos passar por esse momento delicado”, completou o governador.