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há 3 anos

Afastado do governo, Witzel acusa procuradora de ter proximidade com Bolsonaro

Ele alega que a autoridade 'persegue' governadores

28/08/2020 às 15:33 | Atualizado 28/08/2020 às 15:28 Thiago de Souza
Sérgio Lima - Poder 360

Afastado do cargo de governador, nesta sexta-feira (28), Wilson Witzel se defendeu das acusações de corrupção na Saúde do Rio e acusou a procuradora de Justiça, Lindora Araújo, de ter proximidade com a família Bolsonaro. 

Araújo é a responsável pela Lava Jato na Procuradoria-Geral da República. Além disso, Witzel disparou que a autoridade se tornou uma ‘perseguidora de governadores com investigações rasas’, dando a entender que age em nome dos interesses de Bolsonaro, que não quer ter um governador concorrendo à Presidência da República.

“Mais 1 circo sendo realizado. Lamentavelmente, a decisão do seu ministro Bendito [Gonçalves], induzido pela Procuradoria da República... E eu, assim como outros governadores, estamos sendo vítimas do uso político do Judiciário”, afirmou Witzel.
Em outro trecho de sua mensagem, Witzel sugeriu que está sendo perseguido pelas autoridades em razão de seu governo ter prendido cerca de 400 milicianos. 

Com o afastamento de Witzel, o vice-governador do Estado, Cláudio Castro assume o governo. O problema é que ele também foi alvo da operação. O presidente da Assembleia Legislativa fluminense também sofreu com mandados de busca e apreensão.