há 3 anos
Sindicato para barreiras sanitárias no norte de MS
Coxim passa pelo menos meio expediente sem regulação na entrada da cidade
Os servidores públicos municipais que estão trabalhando nas barreiras sanitárias vão “cruzar os braços” a partir das 6 horas de sábado (26), conforme o Sinsmc (Sindicato dos Servidores Municipais de Coxim). O estado de paralização foi decretado em assembleia extraordinária ocorrida na terça-feira (22).
O presidente do Sinsmc, Paulo Monteiro, explicou que os servidores designados vão continuar indo para as barreiras, porém, não vão mais atuar com abordagens aos veículos, tampouco vão aferir temperatura e cadastrar moradores de outras cidades que entram em Coxim. As informações são do site local EdiçãoMS.
Para o sindicato, as barreiras sanitárias já cumpriram seu papel no sentido de ajudar a controlar o Coronavírus (Covid-19) em Coxim. Monteiro alega que a retirada das forças de segurança os servidores passaram a ser hostilizados, em alguns casos sofrem agressões e chegam a ser assediados. Além da falta de segurança, o presidente reclama da frustração da negociação coletiva de trabalho para esses servidores. O sindicato pedia adicional de insalubridade e periculosidade.
Por telefone, o prefeito Aluizio São José (PSB) disse que a intenção era tirar as barreiras após o feriado de outubro, quando Coxim vai receber muitos turistas que procuram o destino para pesca. “As barreiras seriam importantes no sentido de cadastrar todos os visitantes para que a equipe do Covid fizesse o monitoramento dessas pessoas”, lamentou.
A decisão já foi informada a Prefeitura, na manhã de quarta-feira (23), em cumprimento ao prazo legal de 72 horas antes da paralização. Entretanto, o sindicato sinaliza para negociação das pautas reivindicadas com adequação aos interesses das partes.