Política

19/06/2021 17:28

Ato contra Bolsonaro reuniu milhares de pessoas no Brasil

Em Campo Grande, manifestantes chamaram presidente de 'psicopata, negacionista e delinquente’

19/06/2021 às 17:28 | Atualizado 19/06/2021 às 17:34 Nathalia Pelzl
Em Campo Grande, manifestantes chamaram presidente de 'psicopata, negacionista e delinquente’ - Silas Lima

Milhares de manifestantes realizaram protestos contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) hoje em diversas cidades do país, como Campo Grande, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife. 

Na capital paulista, a concentração do ato tomou oito quarteirões da avenida Paulista. Foram milhares de pessoas em todo o País,

No centro do Rio, os protestos fecharam três das quatro vias da avenida Presidente Vargas nos quatro quilômetros entre o monumento a Zumbi dos Palmares e a igreja de Nossa Senhora da Candelária. 

Os manifestantes criticam o governo pelo que entendem ser uma sabotagem à vacinação durante a pandemia, pedem o impeachment de Bolsonaro com faixas com os dizeres "Bolsonaro genocida". 

Eles ainda pedem a extensão do auxílio emergencial, com valor de R$ 600 (hoje o governo paga entre R$ 150 e R$ 375) e vacinação em massa contra a covid-19. A política ambiental do governo também é alvo de críticas. 

Protesto em Campo Grande 

Manifestantes se reuniram no centro de Campo Grande contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). 

As palavras e faixas usadas foram fortes: o presidente foi chamado de psicopata a negacionista. “A democracia brasileira não merece o que está acontecendo”, disparou Jaime Teixeira, presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul). 

“Precisamos de uma vacinação séria, hoje mais de 180 milhões de brasileiros não foram imunizados”, completou ele, que chama Bolsonaro de ‘psicopata’, ‘negacionista’ e vê o atual governo enfraquecido. 

A vereadora Camila Jara (PT) também esteve no protesto. 

“A gente tá pra conscientizar primeiro, pra mostrar que tem outra forma de fazer governo, com compra de vacina e responsável com o social, não dá mais para aceitar essa miséria”, comenta.

Com direito a carro de som, o manifesto circulou o quadrilátero central de Campo Grande e encerrar onde começou, na própria Praça do Rádio Clube.